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Dívida pública federal do Brasil subiu 2,59% em setembro sobre agosto, a 4,527 trilhões de reais

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A dívida pública federal do Brasil subiu 2,59% em setembro sobre agosto, a 4,527 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta terça-feira, em mais um mês marcado por forte volume de emissões em meio à explosão de gastos do governo para enfrentamento à pandemia de coronavírus.

Segundo o Tesouro, a colocação de títulos ficou acima da média histórica para suprir a necessidade de financiamento do governo e garantir a manutenção do caixa acima do limite prudencial.

O volume de emissões e as emissões líquidas registraram em setembro o segundo maior valor de suas respectivas séries históricas, atrás apenas dos números vistos em julho de 2020.

No acumulado do ano, já foram emitidos 798,3 bilhões de reais, valor superior aos 759,3 bilhões de reais colocados em todo o ano de 2019. Em setembro, a dívida pública mobiliária interna teve avanço de 2,56%, a 4,281 trilhões de reais, afetada pela emissão líquida de 80,55 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 26,20 bilhões de reais.

Já a dívida externa subiu 3,21% na mesma base de comparação, a 245,89 bilhões de reais, num mês marcado pela alta do dólar frente ao real com o recrudescimento de preocupações fiscais.

No Plano Anual de Financiamento (PAF), a perspectiva é que a dívida geral feche 2020 entre 4,6 trilhões de reais e 4,9 trilhões de reais.

Em relação aos detentores, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna subiu ligeiramente a 9,44% em setembro, sobre 9,40% no mês anterior.

Já quanto à composição, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, continuaram com maior peso na dívida pública federal, embora tenham caído a 36,77% do total, sobre 39,17% de agosto. No PAF, o intervalo fixado para o ano é de 36% a 40%.

Já a dívida externa subiu 3,21% na mesma base de comparação, a 245,89 bilhões de reais, num mês marcado pela alta do dólar frente ao real com o recrudescimento de preocupações fiscais.

O apetite pelas tradicionais LFTs tem minguado num ambiente de juros básicos historicamente baixos. A Selic está hoje em 2% ao ano. Com a escalada dos temores fiscais, os papéis também sofreram deságio acentuado.

 Em setembro, o índice IMA-S da Anbima –que representa a evolução, a preços de mercado, de uma carteira de LFT– acumulou queda de 0,27%, o primeiro resultado negativo em 18 anos.

Os títulos prefixados, por sua vez, têm sido mais emitidos pelo governo e avançaram a 32,56% da dívida em setembro, ante 30,14% no mês anterior, e uma meta de 30% a 34% para 2020.

Os papéis indexados à inflação recuaram a 24,90% da dívida total, ante 24,97% em agosto, sendo que a referência para este ano é de 23% a 27%.

Por fim, os títulos atrelados ao câmbio viram sua participação aumentar a 5,76% da dívida total, contra 5,72% no mês anterior, e meta de 3% a 7% em 2020.

Outubro

Em relação à outubro, o Tesouro disse em nota que expectativas de novos estímulos econômicos nos Estados Unidos têm contribuído para melhorar o ambiente dos mercados.

Internamente, contudo, as taxas no mercado de juros futuros não refletiram de maneira significativa essa melhora do ambiente externo “em decorrência das pressões inflacionárias e das incertezas relacionadas ao direcionamento da política fiscal”.

O Tesouro destacou ainda que a ação conjunta anunciada mais cedo neste mês com o Banco Central buscou dar maior flexibilidade para o gerenciamento de liquidez da dívida pública em função da conjuntura econômica.

Foram feitas mudanças nos critérios para os leilões de operações compromissadas com títulos públicos e também alterações no cronograma de venda desses papéis ao mercado, em um esforço para reduzir a pressão sobre as condições de financiamento da dívida.

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