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FED autoriza o Bradesco a compra o BAC Florida Bank

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O Bradesco (BOV:BBDC3) (BOV:BBDC4) informou que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, deu sinal verde para a compra do BAC Florida Bank. Essa negociação marca o início do plano de negócios do Bradesco nos Estados Unidos

O BAC marca a primeira aquisição de um banco pelo Bradesco fora do Brasil. A instituição pertencia ao grupo Pellas, da Nicarágua, e fechou o ano passado com US$ 2,259 bilhões em ativos.

As autorizações regulatórias agora ficam para trás e os entraves passam a ser meramente contratuais. O comunicado foi feito nesta quinta-feira (08).

O valor da operação não foi informada. Mas há um ano, as notícias tratavam de algo em torno de US$ 500 milhões.

A operação tem por objetivo abrir para o Bradesco a expansão de clientes corporativos e institucionais.

Com foco na alta renda, o modelo prevê a oferta de serviços bancários tradicionais — conta corrente completa, cartão, produtos de crédito e investimentos. Não há, portanto, uma reinvenção da roda, e isso é proposital. “Queremos que nossos clientes possam fazer lá fora o mesmo que fazem aqui, mas com a nossa chancela”, afirmou Marcelo Noronha, vice-presidente de atacado do Bradesco, ao jornal Valor Econômico.

O BAC Florida se especializou em financiamento do mercado imobiliário local. A proposta do banco é capturar o público que tem intenção de comprar imóveis, investir e manter recursos no mercado americano, mas quer ser assessorado por alguém que conheça. Por isso, os serviços serão voltados à clientela do private banking e da faixa superior do Prime, os dois segmentos de alta renda do Bradesco.

A instituição americana tem ainda um banco digital de varejo, que capta recursos em todos os Estados americanos. Não há planos de mexer nessa unidade por enquanto. “Tem grande potencial de crescimento”, diz.

O Bradesco já definiu que vai manter na presidência do BAC o executivo Julio Rojas, que está à frente da instituição americana desde o fim de 2016. Henrique Lima, que era responsável pelo banco de investimento do Bradesco, será copresidente. Felipe Marcílio, superintendente-executivo, é o responsável por criar a mesa brasileira.

Outra decisão já tomada, segundo Noronha, é a de manter a equipe do BAC, formada por cerca de 170 funcionários de 23 nacionalidades. “São pessoas com muito tempo de casa. É uma cultura parecida com a do Bradesco, de formar pessoas, e temos que cumprir as leis americanas. Não dá para gerir como unidade de negócios”, diz.

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