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Justiça pede que Ethereum explique moeda da Bwa Brasil

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Atravessando um polêmico plano de recuperação judicial, a Bwa Brasil segue na mira das autoridades. A justiça brasileira agora pede até que a Ethereum explique o que é a BWAcoin, criptomoeda da empresa.

A BWA volta a chamar atenção no país, após uma série de problemas. Isso porque, a empresa estaria atrasando saques de clientes há alguns meses.

Para ganhar tempo pediu a BWA Brasil até formalizou um pedido de recuperação judicial, aprovado pela justiça brasileira. Esse plano estaria em risco após três meses de sua aprovação.

A justiça investiga a situação da empresa em um processo que corre em sigilo de justiça.

Justiça de São Paulo pede que Ethereum explique moeda da BWA Brasil e identifique as transações

A Ethereum é uma criptomoeda descentralizada, como o Bitcoin, por exemplo. Essas tecnologias têm como premissa não ter empresas ou pessoas que respondam pelo desenvolvimento.

Apesar da Ethereum ter uma fundação internacional que responde pelo seu desenvolvimento, essa não tem o controle total da rede. Isso porque, qualquer pessoa com conhecimentos mínimos em tecnologia pode emitir um token na rede Ethereum.

Dessa forma, a BWA Brasil criou a BWAcoin, uma criptomoeda que seria utilizada para pagar os clientes. Com a emissão de 2 bilhões de tokens ERC20 a empresa prometia resolver o problema dos clientes.

No entanto, a BWAcoin, semelhante ao TreepToken da Genbit, não tem valor de mercado. Ou seja, os clientes que aceitaram a moeda não conseguem nem mesmo converter para real esse ativo.

Mesmo assim, a justiça brasileira pede que a Ethereum explique o token BWAcoin no processo.

“à Etherum, para que disponibilize todas as informações acerca da moeda digital BWACOIN, tais como transações e valor de mercado, desde a sua criação até a presente data. Ainda, deverão ser prestadas todas e quaisquer informações que a referida empresa possui em relação às negociações tidas com a requerida”, pede justiça de São Paulo.

Plano de recuperação judicial corre risco de ser finalizada?

O caso BWA Brasil é complexo e envolve até outras empresas do país. Isso porque, um dos motivos para não pagar seus clientes, de acordo com os líderes da BWA, é o dinheiro preso no Grupo Bitcoin Banco.

De fato, o Grupo Bitcoin Banco é uma corretora que também passa por processo de recuperação judicial. Com atrasos nos saques desde 2019, após um suposto ataque hacker, a empresa congelou saldos. A BWA aponta que grande parte de seu dinheiro estaria preso lá.

Contudo, a justiça de São Paulo estaria de olho no plano de recuperação judicial da BWA com atenção. Segundo um processo que corre em sigilo de justiça, publicado no TJSP nesta segunda (5), a BWA segue investigada.

Segundo o Administrador Judicial do caso, a empresa estaria cometendo fraudes no processo. A justiça então deferiu pedido para bloquear todos os bens da BWA Brasil.

“Ante as alegações e os documentos juntados pelo Administrador Judicial, notadamente quanto aos indícios de fraude e suposta prática de crime falimentar, é o caso de concessão da medida cautelar de arresto, com vistas a garantir a efetividade do futuro provimento jurisdicional”, publicação no Diário da Justiça

Além disso, a Polícia Federal deverá monitorar quaisquer movimentações dos sócios no exterior. Barcos, carros e aviões da empresa passam a ser bloqueados, assim como criptomoedas em 16 corretoras.

Por fim, caso sejam encontrados elementos de fraude poderá ser decretada a convolação de recuperação judicial em falência. Os clientes também aguardam definições do caso.

Por Gustavo Bertolucci

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