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SAP tem lucro de € 6,54 bilhões no 3T20, uma queda de 4% ano a ano

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A SAP (NYSE:SAP) divulgou resultados do terceiro trimestre revelando receita reduzida e o impacto do COVID-19 nos negócios em nuvem da empresa.

A SAP também é negociada na B3 através da BDR (BOV:SAPP34).

Os lucros (demonstrativo) do terceiro trimestre de 2020 da SAP, que terminam em setembro de 2020, revelam receitas de € 6,54 bilhões, uma queda de 4% ano a ano com lucro básico por ação de € 1,32 (€ 1,70 não IFRS).

No segundo trimestre de 2020, a SAP relatou uma receita de € 6,74 bilhões.

A SAP reportou um lucro operacional de € 1,47 bilhões, queda de 12% ano a ano.

A SAP afirma que essa redução no lucro operacional é “principalmente devido a despesas mais altas de remuneração com base em ações em comparação com o período do ano anterior.”

O fluxo de caixa operacional nos primeiros nove meses do ano foi de € 5,09 bilhões, um aumento de 54% ano a ano devido a “menores pagamentos relacionados à reestruturação e menores pagamentos de imposto de renda”.

Uma carteira de pedidos de nuvem de € 6,6 bilhões foi registrada, enquanto a receita da nuvem cresceu 11% ano a ano, para € 1,98 bilhão (IFRS), um aumento de 10% em não IFRS e 14% em não IFRS em moedas constantes. A receita de licenças de software diminuiu 23% ano a ano para € 0,71 bilhão (IFRS e não IFRS) e 19% (não IFRS em moedas constantes).

A receita geral de nuvem e software foi reduzida em 2% ano a ano para € 5,54 bilhões (IFRS) e 2% não IFRS em moedas constantes.

SAP S/4HANA adicionou 500 clientes adicionais à lista no terceiro trimestre de 2020, um aumento de 20% ano a ano. SAP S/4HANA agora responde por mais de 15.100 clientes, dos quais aproximadamente 8.100 estão ativos.

Os quatro principais segmentos de negócios dos relatórios da SAP sobre “Aplicativos, Tecnologia e Serviços”, “Qualtrics”, “Concur” e “Serviços” também sofreram o impacto contínuo da pandemia no terceiro trimestre de 2020.

A receita de aplicativos, tecnologia e serviços diminuiu 2% para € 5,17 bilhões ano a ano.

Concur, a unidade de soluções de gerenciamento de viagens, despesas e faturas da empresa, relatou receita de € 357 milhões ano a ano, queda de 14% – ou 10% em moedas constantes. O Concur é considerado responsável por um impacto negativo no crescimento da nuvem de cerca de 6%.

A receita da Qualtrics foi de € 169 milhões, um aumento de 22% ano a ano, ou 28% em moedas constantes.

O segmento de Serviços, incluindo transformação digital e equipe de Inteligência, registrou receita de € 753 milhões, queda de 16% ano a ano.

“Embora a grande maioria dos projetos de consultoria continue a ser entregue com eficiência remotamente e os serviços premium da SAP continuem em alta demanda, em particular, o negócio de treinamento da SAP também foi impactado devido a atrasos na reabertura de centros de treinamento globais”, acrescentou a empresa.

A perspectiva de negócios da SAP para o ano fiscal de 2020 mudou. A SAP afirma que, devido à reintrodução de bloqueios em meio a uma segunda onda de COVID-19, a empresa “não antecipa mais uma recuperação significativa nas receitas relacionadas a viagens de negócios do SAP Concur para o restante do ano”.

A gigante da tecnologia também reduziu suas previsões para o ano fiscal de 2020 para a receita de nuvem de € 8,3 bilhões – 8,7 bilhões (não IFRS em moedas constantes) para € 8 bilhões – € 8,2 bilhões.

A receita de nuvem e software foi reduzida de € 23,4 bilhões/€ 24 bilhões para € 23,1 bilhões/€ 23,6 bilhões, e as expectativas de receita total foram reduzidas de € 27,8 bilhões/€ 28,5 bilhões para € 27,2 bilhões/€ 27,8 bilhões.

As previsões de fluxo de caixa para 2020, no entanto, foram aumentadas para € 6 bilhões, anteriormente estimados em € 5 bilhões ou mais.

“COVID-19 criou um ponto de inflexão para nossos clientes”, comentou o CEO da SAP, Christian Klein. “A mudança para a nuvem combinada com uma verdadeira transformação de negócios tornou-se uma obrigação para as empresas, para ganhar resiliência e posicioná-las para sair mais fortes da crise. Junto com nossos clientes e parceiros, iremos co-inovar e reinventar como os negócios funcionam em um mundo digital.”

Fontes: CNBC, FX empire, FX Street, Wall Street, Reuters

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