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Amapá tem 80% da energia retomada após uma semana de blecaute

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 O fornecimento de eletricidade no Amapá, na Região Norte, havia sido 80% retomado até a manhã desta quarta-feira, depois de um blecaute que começou a impactar o Estado na noite de terça-feira da semana passada, disse o Ministério de Minas e Energia.

Desde o início do apagão, causado por um incêndio em uma subestação que danificou transformadores, o Amapá chegou a ficar com apenas 10% da carga de energia.

A situação começou a ser revertida na madrugada de sábado, após reparos em um dos equipamentos afetados pelo fogo. No final da tarde de sábado cerca de 65% do suprimento havia sido retomado, segundo o Ministério de Minas e Energia.

O aumento adicional na carga de energia do Amapá nesta quarta-feira ocorreu após a entrada em operação de uma unidade geradora na hidrelétrica local Coaracy Nunes, que agregou 25 megawatts, levando a oferta de cerca de 70% para 80% da demanda da região, disse o ministério, em publicação no Twitter. Sem a totalidade da energia de volta, o governo do Amapá informou no final de semana que o fornecimento tem sido por meio de rodízio. Com exceção de serviços essenciais, os demais consumidores alternam períodos de 6 horas com energia com 6 horas no escuro.

O Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou na véspera a liberação de 21,5 milhões de reais para apoiar o Estado em meio aos impactos do longo blecaute, que afetou também o fornecimento de água. A pasta de Minas e Energia disse que a Força Aérea Brasileira também apoia as operações, com o transporte de alimentos e água do Pará para o Estado, depois de ter ajudado antes no transporte de geradores elétricos.

Na terça-feira, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Andre Pepitone, disse que o órgão regulador irá atuar para levantar as causas do blecaute e apontar medidas corretivas. “Mas a agência também vai verificar com todo o rigor a responsabilidade dos envolvidos. Vamos apurar as responsabilidades e aplicar punições”, afirmou ele. “Antes de uma questão técnica, é uma questão social… a prioridade é resolver o problema das pessoas”, acrescentou.

Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o blecaute no Amapá é “inadmissível e inaceitável” e afirmou que a empresa responsável pela subestação onde o incidente foi originado pode ser punida até com a perda da concessão.

O incêndio que levou à falta de luz foi registrado em subestação da concessionária Linhas do Macapá Transmissora de Energia (LMTE), da Gemini Energia, controlada pela Starboard Partners, especializada em recuperação de empresas em dificuldades. O empreendimento pertenceu antes à espanhola Isolux.

A LMTE disse, após as declarações do ministro, que assumiu a operação dos ativos em janeiro e que “nesses últimos 10 meses os esforços se concentraram em estabilizar e reforçar a operação”.

“A empresa teve seus processos revisados e aprimorados com a participação de prestadores de serviço de primeira linha”, apontou a concessionária, que disse estar apoiando os esforços para retomada do fornecimento. Por Luciano Costa; Edição de Maria Pia Palermo

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