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Após voltar a valer mais de R$ 1 bilhão, Taurus vende fuzis para Polícia Civil de SP

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Taurus (BOV:TASA3) (BOV:TASA4) voltou a ter um valor de mercado superior a R$ 1 bilhão. A forte valorização está relacionada aos bons resultados registrados pela fabricante de armas nos últimos trimestres.

Semana passada, a empresa divulgou que pretende entregar em dezembro um lote do fuzil T4, no calibre 556 NATO, para a Polícia Civil do estado de São Paulo.

Segundo a empresa, o T4 é Ideal para o uso militar e policial. Baseado na consagrada plataforma M4/M16, é amplamente empregada pelas Forças Militares em todo mundo e principalmente pelos países membros da OTAN, por ser considerada uma arma leve, de fácil emprego e manutenção.

“O fuzil T4 da Taurus foi escolhido por atender a todos os requisitos técnicos do pregão internacional e por ter sido a melhor proposta econômica para o estado”, diz a empresa.

O recurso para a aquisição do armamento foi proveniente da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).

Especial ADVFN – Os investidores estão olhando a Taurus como deveriam? Confira a entrevista exclusiva com o presidente da Taurus Armas

Lucro líquido no 3T20 dispara R$ 102 milhões

A fabricante de armas de fogo Taurus registrou lucro líquido de R$ 102,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo um prejuízo líquido de R$ 26,4 milhões registrado no mesmo trimestre do ano passado. Segundo a empresa, a forte demanda do mercado doméstico e norte-americano, somada à queda das despesas financeiras líquidas, impulsionou o bom desempenho.

As eleições presidenciais norte-americanas impulsionaram os resultados recordes da fabricante de armas Taurus no terceiro trimestre, afirma Salesio Nuhs, diretor-presidente da companhia.

O executivo afirma que, historicamente, os anos que precedem as trocas de governo nos Estados Unidos são marcados por um aumento na busca de armas. De acordo com a divulgação de resultados da companhia, os meses que precederam as vitórias de Barack Obama à presidência do país também registraram alta nas vendas. “Diante de qualquer ameaça aos seus direitos, o norte-americano busca mais armas, faz parte da cultura americana”.

De acordo com Nuhs, a vitória de Joe Biden não deve impactar a venda de armas nos próximos trimestres. Ele ressalta que o direito às armas é garantido pela Constituição dos Estados Unidos, e que a troca de governos pode implicar apenas em novas regras para facilitar ou dificultar a aquisição de armamentos. A Taurus indica que 24 milhões de americanos devem adquirir sua primeira arma nos próximos anos, o que amplia as perspectivas de crescimento da companhia.

Taurus já é a marca mais importada pelos americanos

A fabricante de armas conquistou o lugar de marca de armas mais importada pelos americanos dentro dos Estados Unidos, com cerca de 80% das negociações do país, de acordo com a pesquisa realizada pelo Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF).

A marca acompanhou o Brasil nos destaques, que agora se tornou o o maior exportador de armas de fogo para os EUA, passando a ex-líder Austria.

Para o presidente da Taurus, Salesio Nuhs, o crescimento da presença no mercado norte-americano é resultado da reformulação feita na empresa e da confiança dos consumidores americanos. “Isso é fruto de toda a reestruturação realizada na companhia, o que resultou em uma forte adesão dos americanos à marca Taurus, que é considerada uma marca forte e que tem ganhado ultimamente market share nos EUA”, afirma Nuhs.

A Taurus inaugurou, em dezembro de 2019, uma nova fábrica e centro de operações em Bainbridge, no estado da Geórgia, transferindo a sua subsidiária americana localizada anteriormente em Miami, na Flórida. Com isso, a empresa pode dobrar sua capacidade de produção, de 400 mil para até 800 mil armas por ano.

Além disso, esse ano, a Taurus transferiu para os EUA duas linhas de produção de pistolas a fim de aproveitar a alta demanda. Para Nuhs, em virtude da burocracia e da alta carga tributária no Brasil, hoje é mais vantajoso produzir em território norte-americano.

Seguindo a pesquisa de mercado da Southwick Associates, os números devem aumentar ainda mais. Indicadores apontam que a tendência é de manutenção de um mercado demandante. De acordo com o relatório, mais de 24 milhões de americanos pensam que provavelmente comprarão sua primeira arma de fogo nos próximos cinco anos.

 

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