ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Carrefour promete adotar medidas para conscientização e combate ao racismo

LinkedIn

O Carrefour Brasil anunciou a criação do Comitê Externo de Livre Expressão sobre Diversidade e Inclusão para assessorar a empresa em ações de conscientização e combate ao racismo.

O Carrefour (BOV:CRFB3) anunciou as medidas nesta quarta-feira (25).

As medidas ocorrem após João Alberto Silveira Freitas ter sido assassinado na última quinta, 19, em um supermercado Carrefour de Porto Alegre.

Em respeito à morte, nesta quinta-feira o comitê determinou que todas as lojas do Carrefour deverão estar fechadas até às 14h, sendo reabertas com um minuto de silêncio.

Em outra ação anunciada hoje, o resultado das vendas realizadas entre 26 e 27 de novembro será revertido para ações orientadas pelo Comitê. Na ocasião, todos os colaboradores passarão por mais uma ação em reforço à conscientização no combate à discriminação racial. Os recursos arrecadados, acrescenta a empresa, serão somados aos R$ 25 milhões já anunciados e ao resultado de vendas ocorridas em 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.

Em carta divulgada pelo Comitê, a empresa assume o compromisso de “adotar uma política de tolerância zero ao racismo e à discriminação por razões de raça e etnia, origem, condição social, identidade de gênero, orientação sexual, idade, deficiência e religião”. Somado a isso, o grupo disse que irá inserir em todos os seus contratos com fornecedores uma cláusula de combate ao racismo que, caso seja descumprida implicará em seu rompimento.

O Carrefour promete ainda estabelecer regras mais rigorosas de recrutamento e treinamento para seguranças. Uma cláusula de combate ao racismo também será inserida em todos os contratos com fornecedores e, se comprovado o fato, o seu descumprimento implicará em rompimento do contrato.

Entre outras ações, o Carrefour se comprometeu ainda com a contratação de cerca de 20 mil novos colaboradores por ano, com mínimo de 50% de negros entre os novos contratados. Também será implementado um dispositivo digital para denúncias domésticas, raciais e de violência contra a mulher no site e aplicativos do Carrefour, além da criação de uma Aceleradora voltada ao desenvolvimento do empreendedorismo negro nas comunidades no entorno das lojas de Porto Alegre.

“O Carrefour pretende retornar em 15 dias com um detalhado plano de orientação e embasamento das ações”, acrescenta a comitê, que será composto por Rachel Maia, Adriana Barbosa, Celso Athayde, Silvio Almeida, Anna Karla da Silva Pereira, Mariana Ferreira dos Santos, Maurício Pestana, Renato Meirelles e Ricardo Sales.

Lucro líquido ajustado fica em R$ 757 milhões, alta de 73,1%

A grande varejista brasileira Carrefour teve, no terceiro trimestre de 2020, um lucro líquido ajustado de R$ 757 milhões, ou 4,3% das vendas líquidas, o que representa um aumento de 73,1% em comparação ao 3T19, refletindo a estratégia omnicanal da empresa e sua forte execução. No acumulado dos nove meses de 2020, o lucro líquido ajustado totalizou R$ 1,9 bilhão, aumento de 49,6% sobre o mesmo período de 2019.

No acumulado dos nove meses de 2020, o Ebitda ajustado atingiu R$ 3,9 bilhões, alta de 17,9% na comparação ano a ano, com margem de 8,1%. Os ganhos de rentabilidade, segundo o Carrefour, ocorreram apesar das despesas extras relacionadas à pandemia, comprovando o sucesso na implementação de medidas para sustentar uma receita sólida e manter a eficiência operacional.

Comentários

  1. Sergio Dutra diz:

    Um absurdo.
    O que aconteceu em Porto Alegre nada teve a ver com racismo.
    O Carrefour optou por ceder aos ativistas de esquerda, como a maioria das empresas faz quando chantageada.
    Isso é um caminho perigoso.
    Fazer o que ativistas querem para aplacá-los só demonstra a eles que a empresa cede se pressionada.
    Na realidade fiquei bastante decepcionado com a posição do Carrefour em relação aos seguranças. Não sei se estão certos ou errados, em princípio matar a não ser em legítima defesa é crime passível de punição, mas todos tem direito a defesa.
    E a empresa condenou publicamente seus seguranças ao invés de lhes oferecer apoio.
    Bem. nossa sociedade faz isso diariamente com a policia.
    Não defendo assassinatos absolutamente.

  2. ALEX SOARES MENDES diz:

    O Carrefour, deveria adotar medidas em um bom treinamento a seus funcionários e terceirizados só isso. Serem mais profissionais e valorizados.

Deixe um comentário