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Centauro (CNTO3) 3T20: prejuízo de R$ 33,2 milhões

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O Grupo SBF, dono da rede de artigos esportivos Centauro, teve prejuízo de R$ 33,2 milhões, revertendo, assim, o lucro de R$ 38,3 milhões registrado um ano antes.

Os resultados da Centauro (BOV:CNTO3) referente a suas operações do terceiro trimestre de 2020, foram divulgados no dia 12/11/2020.
Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – caiu 73,5%, para R$ 31 milhões.

A receita da companhia caiu 8,4%, para R$ 569 milhões, devido aos efeitos da pandemia da covid-19 que afetou, sobretudo, as lojas físicas. Nessas unidades, a receita caiu 30,7%, enquanto na plataforma digital houve aumento de 105%.

Outras informações do Balanço

Sobre a venda, as lojas físicas tiveram retração nas vendas de quase 31%, para R$ 359,5 milhões de julho a setembro, e a plataforma digital se expandiu 105%, para R$ 209,5 milhões.

As lojas reabertas após o início da pandemia (e em operação há mais de 12 meses) apresentaram queda de 25,6% nas vendas em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, são 26 pontos acima do desempenho do segundo trimestre. Em outubro, já com todas as lojas da empresa reabertas, esse índice teve discreta alta de 1,5%, mas com ganhos de margem, diz a rede

Quatorze unidades foram reformadas para o último formato de loja do grupo, mais moderno, nos últimos 12 meses e 16 foram abertas no período, informa material de resultados. Não há comparação com o período anterior no balanço. A rede tem 209 lojas.

Os números do terceiro trimestre ainda mostram venda nas lojas (em operação há mais de 12 meses) após setembro em lenta expansão. No período anterior, de julho a setembro, o número registra queda, com digital se expandindo, mas receita líquida total em retração — apesar de a queda ser menor que a do segundo trimestre.

Além da queda da receita, o resultado da varejista esportiva foi afetado pelo aumento de 2,2% nos custos, para R$ 321,1 milhões.

As despesas operacionais cresceram, passando de R$ 246 milhões para R$ 274,2 milhões. Com isso, o resultado operacional (antes do financeiro e dos tributos) ficou negativo em R$ 26,2 milhões, ante R$ 60,9 milhões positivos de um ano antes.

Na linha financeira houve piora. O resultado financeiro líquido passou de R$ 13,8 milhões negativos para R$ 31,1 milhões negativos. Segundo a administração da Centauro, o aumento das despesas financeiras ocorreu devido “aos esforços realizados para reforço de caixa no início da pandemia, em meio a um mercado financeiro disfuncional com custos mais elevados que o normal.”

→ A Centauro possui R$ 6,97 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

Teleconferência

O presidente do Grupo SBF, dono da Centauro, Pedro Zemel, disse nesta sexta-feira em teleconferência com analistas que vê um “ambiente mais seguro” no mercado e a empresa deve voltar a acelerar aberturas e reformas de lojas “com bastante gás”.

Zemel não mencionou prazos ou detalhou esses planos de aceleração de abertura. Ele disse, porém, que a empresa tem um projeto de reformas “mais leves”, para pontos com menor venda.

Zemel disse também que houve uma “desorganização da cadeia” por conta da pandemia, mas que isso já está sendo “rebalanceado”. As fábricas pelo mundo pararam a produção após março o que gerou um descasamento entre oferta e demanda, mesmo com a retração nas vendas.

“É inegável que houve uma desorganização, e a falta de demanda resolveu uma parte do problema”, disse. Esse quadro afetou o mundo todo (os fornecedores são globais no setor) e está em processo de normalização, afirmou ele, e a falta de produtos é pontual.

Zemel também disse que as marcas avaliam aumentar preço, pela alta do dólar, mas o efeito câmbio não tem efeito nos resultados da empresa. Ele ainda afirmou que o futebol é o esporte que mais sofre hoje em vendas, as outras atividades vão bem. “Produtos mais focados em conforto, e para ficar em casa têm ido bem”, disse.

Sobre a integração com o Nike no Brasil, adquirida meses atrás, isso ocorrerá basicamente no “back office”, disse, e os negócios operarão de forma independente.

VISÃO TÉCNICA


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