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Cogna (COGN3) 3T20: prejuízo de R$ 1,29 bilhão

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A companhia educacional Cogna, holding da Kroton, encerrou o terceiro trimestre de 2020 com prejuízo de R$ 1,29 bilhão. O resultado foi diretamente afetado por baixas contábeis que somaram R$ 831,1 milhões nas divisões Saber e “outros”. No mesmo trimestre de 2019, a Cogna teve lucro de R$ 20,4 milhões.

Os resultados da Cogna (BOV:COGN3) referente a suas operações do terceiro trimestre de 2020, foram divulgados no dia 12/11/2020.

O Ebitda ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi negativo em R$ 610 milhões. Um ano antes, era positivo em R$ 511,5 milhões.

A receita líquida da companhia caiu 17,1% para R$ 1,25 bilhão, devido à redução na base de alunos e do tíquete médio do ensino presencial da Kroton.

Outras informações do Balanço

A empresa de educação diz que houve queda na base de alunos e reconhecimento de R$ 8 milhões em descontos de pontualidade na divisão Saber, além de descontos compulsórios estabelecidos por ações judiciais e dos impactos relacionados ao isolamento social.

Esses efeitos, segundo a empresa de educação, foram parcialmente compensados pelo crescimento da base de alunos do ensino digital da Kroton, pelo desempenho da unidade Platos e pelo reconhecimento das vendas ao Plano Nacional de Livro Didático (PNLD), na divisão “outros”.

No terceiro trimestre, o prazo médio de recebimento foi de 106 dias, o que representa uma queda de 20 dias quando comparado ao mesmo período de 2019. O índice de cobertura de pagamento, por sua vez, aumentou de 19,1% para 41,9%.

As despesas com vendas cresceram 12,5%, com o aumento da inadimplência e a piora “significativa” nos pagamentos em atraso na Kroton, “somada a postura mais reativa da companhia em encerrar contratos de alunos com histórico de inadimplência e baixa probabilidade de vencimentos”, conforme o relatório da administração.

A Cogna, que reúne as marcas Kroton, Vasta, Saber e Platos, possui valor de mercado de R$ 9,35 bilhões. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

Teleconferência

“Já temos uma receita de melhor qualidade e vamos continuar com esse foco em 2021”, disse o presidente da empresa, Rodrigo Galindo, durante teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do terceiro trimestre, divulgados mais cedo.

A companhia de educação Cogna, holding da Kroton, pretende manter em 2021 sua estratégia, adotada fortemente neste ano, de priorizar a geração de caixa. Com isso, ficam mantidas políticas de não conceder muitos descontos, encerrar o programa de financiamento próprio e não renovar contratos com alunos com perfil de forte inadimplência.

Em relação à reestruturação, que está em andamento e tem por objetivo reduzir a oferta de cursos presenciais e ampliar no digital, Galindo informou que várias frentes estão sendo adotadas. Uma delas é o fechamento de unidades e parcerias locais para que a região não deixe de ser atendida.

Com isso, é esperado no balanço do quarto trimestre a inclusão de itens não recorrentes de multas de cancelamentos de contratos ou outros. “Alguns não recorrentes terão efeito caixa ou contábil”, explicou Galindo.

Segundo Roberto Valério, presidente da Kroton, negócio de ensino superior da Cogna, não foi percebido uma guerra de preços no segmento on-line neste terceiro trimestre. O tíquete médio do curso digital foi de R$ 221, queda de 17%. Essa redução é devido à oferta ao aumento da participação 100% on-line, que tem um preço inferior.

A Vasta, braço de prestação e serviços de educação básica da Cogna, deve fechar um volume de contratos em dezembro e janeiro superior à média do mesmo período de anos anteriores, segundo Mario Ghio, presidente da unidade.

A Vasta ofertou neste ano, gratuitamente, sua plataforma digital para escolas que não tinham ferramenta para ministrar aulas on-line, com a contrapartida de que esses colégios adquirissem algum dos produtos da companhia para o ano letivo de 2021. A Vasta é dona de vários sistemas de ensino, editoras Ática, Scipione, Saraiva, conteúdos de inglês, de habilidades sócio-emocionais, programação, matemática, robótica, entre outros.

Segundo Galindo, da Cogna, a companhia está analisando ativamente aquisições para a Vasta e a alavancagem da companhia não muda a estratégia. Atualmente, o endividamento equivale a 2,2 vezes o Ebitda e o comprometimento da companhia é destinar 50% dos recursos do IPO da Vasta para aquisições.

VISÃO TÉCNICA


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