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IGP-DI subiu 3,68% em outubro com o percentual superior ao apurado no mês anterior

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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI)  subiu 3,68% em outubro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando havia registrado taxa de 3,30%. Com este resultado, o índice acumula alta de 19,02% no ano e de 22,12% em 12 meses. Em outubro de 2019, o índice havia variado 0,55% e acumulava elevação de 3,29% em 12 meses.

O aumento médio de 6,78% nos preços das matérias-primas brutas permanece como fonte de maior influência no IPA, índice de maior peso no IGP. O aumento dos preços de commodities importantes vem sustentando repasses na cadeia produtiva que estão contribuindo para aceleração de bens intermediários (3,21% para 4,43%) e bens finais (2,74% para 2,95%). Este movimento também influencia os preços de materiais e equipamentos para a construção civil que subiram 4,15% nesta apuração”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 4,86% em outubro, ante 4,38% em setembro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu de 2,74% em setembro para 2,95% em outubro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,86% para 11,05%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 2,19% em outubro, contra 2,97% em setembro.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 3,21% em setembro para 4,43% em outubro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -4,25% para 1,77%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 4,78% em outubro, ante 4,30% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 6,78% em outubro. Em setembro, a taxa havia sido de 6,77%. Contribuíram para o movimento da taxa do grupo os seguintes itens: soja em grão (12,88% para 15,82%), milho em grão (10,31% para 17,32%) e algodão em caroço (7,27% para 19,47%). Em sentido oposto, vale citar arroz em casca (33,06% para 2,61%), leite in natura (9,46% para 2,63%) e bovinos (8,43% para 5,43%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,65% em outubro, após subir 0,82% em setembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (3,19% para 1,81%), Transportes (0,78% para 0,40%), Habitação (0,48% para 0,28%), Alimentação (1,81% para 1,69%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,03%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: passagem aérea (39,62% para 16,35%), gasolina (2,13% para 0,48%), equipamentos eletrônicos (0,89% para -0,36%), laticínios (3,76% para 0,43%) e alimentos para animais domésticos (2,03% para 0,37%).

Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (-0,53% para 0,03%), Vestuário (0,01% para 0,21%) e Comunicação (0,03% para 0,08%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: plano e seguro de saúde (-2,40% para 0,00%), roupas (-0,03% para 0,17%) e tarifa de telefone residencial (0,39% para 1,61%).

Núcleo do IPC e Índice de Difusão

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,17% em outubro, ante 0,22% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 41 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 15 apresentaram taxas abaixo de 0,00%, linha de corte inferior, e 26 registraram variações acima de 0,65%, linha de corte superior. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 62,58%, 6,13 pontos percentuais abaixo do registrado em setembro, quando o índice foi de 68,71%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,73% em outubro, ante 1,16% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: Materiais e Equipamentos (3,08% para 4,15%), Serviços (0,24% para 0,27%) e Mão de Obra (0,00% para 0,26%).

Fonte FGV IBRE

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