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Última telecom estatal no Brasil, Copel realiza hoje o leilão de privatização com valor mínimo de R$ 1,4 bilhão

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A Companhia Paranaense de Energia (Copel), última telecom estatal em atuação no Brasil, realiza hoje (14h) o leilão de venda de sua subsidiária de telecomunicações, a Copel Telecom, que é líder de mercado na oferta de fibra óptica no Paraná.

A Copel é negociada na B3 através dos papéis: (BOV:CPLE3) (BOV:CPLE5) (BOV:CPLE6). A empresa deve divulgar os resultados do terceiro trimestre no próximo dia 12.

Com valor mínimo de R$ 1,4 bilhão, a privatização da Copel Telecom, empresa que hoje pertence à empresa paranaense de energia Copel, deverá atrair grandes players do país. Vencerá a disputa quem oferecer o maior valor por 100% das ações do ativo.

O processo está sendo assessorado pelo Rothschild & Co e pelo Cescon, Barrieu, Flesch & Barreto Advogados.

De 2009 a 2018, segundo números da companhia, houve necessidade de R$ 1,26 bilhão em investimento. Com o acirramento da concorrência, a limitação na capacidade de investimento da estatal dificulta a manutenção da empresa em bom posicionamento no mercado.

Embora ainda tenha 21,9% da fatia do mercado e esteja bem à frente da Vivo, segunda colocada, com 12%, essa aproximação dos concorrentes é um dos fatores para a venda, aponta a companhia.

“Esse negócio virou um negócio para capital intensivo, para escala, para serviços multiplataformas, de alta concorrência, num ambiente hostil para uma empresa estatal. Tanto que a Copel é a última estatal de telecomunicações do Brasil a ser privatizada”, disse o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero para Gazeta do Povo.

Fundada em 1998, a Copel Telecom chegou a dominar 67% das telecomunicações via fibra ótica no estado, onde atua com exclusividade.

Segundo a Copel, o ativo vinha despertando o interesse de fundos de private equity, fundos de infraestrutura e operadores estratégicos desse setor. Do lado da vendedora, a expectativa é de que seja uma licitação concorrida, diante da perspectiva de crescimento do mercado de telecom e da chegada do 5G ao país.

De acordo com o presidente da subsidiária, Wendell Oliveira, em evento em agosto deste ano, o contrato envolve mais de 36 mil quilômetros de cabeamento de fibra óptica, que, em geral, fornece internet de mais qualidade e com mais estabilidade de sinal. Segundo ele, a rede se estende por todos os 399 municípios do estado e está em perfeito estado.

Com a saída do setor de telecom, a companhia segue um movimento já realizado por outras elétricas que, no passado, investiram em fibra óptica para a comunicação entre instalações, passaram a explorar os serviços e posteriormente venderam os ativos. A antiga Eletropaulo Telecom vendeu a rede de fibra para a TIM e, mais recentemente, a Cemig Telecom foi dividida em dois blocos de ativos de fibra, arrematados pela American Tower e Algar Telecom.

 

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