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Via Varejo (VVAR3) 3T20: lucro líquido de R$ 590 milhões

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A dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio revelou que, no terceiro trimestre deste ano, seu lucro líquido contábil foi de R$ 590 milhões, desempenho que reverte um prejuízo de R$ 346 milhões obtidos no mesmo período de 2019. O resultado não recorrente marcou um lucro de R$ 490 milhões, contra um prejuízo de R$ 138 milhões na mesma base de comparação. Segundo a empresa, os números positivos do seu balanço se devem às vendas no canal on-line, à evolução das vendas nas lojas físicas e às ações de redução de despesas fixas e variáveis, refletindo ganhos de alavancagem operacional.

Os resultados da Via Varejo (BOV:VVAR3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2020 foram divulgados no dia 11/11/2020.

→ A Via Varejo é a companhia responsável pela administração de duas importantes varejistas brasileiras: Casas Bahia e Ponto Frio. A companhia está presente em mais de 400 municípios brasileiros, 20 Estados e no Distrito Federal, com quase mil lojas e cerca de 50 mil colaboradores. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Via Varejo ficou em R$ 1,120 bilhão no 3T20, contra resultado negativo de R$ 97 milhões de um ano antes. No critério ajustado, somou R$ 1,196 milhão, alta de 443,6% sobre os R$ 220 milhões do terceiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada saiu de 3,9% no ano passado para 15,3% neste ano.

A receita líquida somou R$ 7,812 bilhões, um avanço de 37,3% sobre o mesmo período de 2019. Já as vendas brutas de mercadorias registraram R$ 10,046 bilhões no 3T20, avanço de 43,4% na comparação anual. Por segmento, o e-commerce respondeu por R$ 4,1 bilhões no trimestre, alta de 219% na comparação com o mesmo período de 2019. A receita bruta do on-line subiu 278%.

Outras informações do Balanço

Entretanto, o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 107 milhões no 3T20, porém representa uma melhora de 55,4% em relação ao terceiro trimestre de 2019.

Segundo a companhia, o GMV do e-commerce foi de R$ 4,1 bilhões no trimestre, um avanço de 219% na comparação com o mesmo período de 2019. A receita bruta do online subiu 278%, segundo a companhia.

A companhia encerrou setembro de 2020 com caixa líquido de R$ 3,366 bilhões, ante uma posição de R$ 2,901 bilhões em junho. A dívida financeira da Via Varejo fechou o trimestre em R$ 4,509 bilhões, praticamente estável em relação a junho.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI avaliou os resultados da Via Varejo como fortes, com Ebitda 2% acima da estimativa do banco, e receita líquida de R$ 100 milhões acima de sua expectativa de R$ 76 milhões.

O banco avalia que o progresso da empresa em diversas frentes deve dar a investidores mais confiança sobre o crescimento da Via Varejo no comércio eletrônico, que se mantém mesmo com a reabertura de lojas. O Bradesco avalia, no entanto, que o crescimento em linha com as expectativas pode amortecer a reação do mercado.

O Bradesco BBI afirma que o próximo catalisador da Via Varejo deve vir com as vendas da Black Friday, em novembro.

O banco elevou a expectativa quanto a faturamento bruto entre 11% e 12% no período entre 2021 e 2022, mas reduziu a expectativa para a receita líquida em entre 16% e 20%, incorporando custos financeiros mais altos a seu modelo.

Bradesco BBI mantém recomendação de compra para Via Varejo, com preço-alvo de R$ 22,00.

Credit Suisse

O Credit Suisse classificou os resultados da Via Varejo no terceiro trimestre como “fortes”, e em linha com suas expectativas. O banco afirma que é “notável” a capacidade de a empresa apresentar seu quarto trimestre de bons resultados, mesmo tendo começado relativamente tarde no mercado que disputa.

Credit Suisse mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 24,00.

 

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