O Banco do Brasil reafirmou que no âmbito da governança da instituição, “não há decisão materializando qualquer parceria envolvendo o seu segmento de asset management”.

O comunicado foi feito na noite desta quarta-feira (09) pelo BB (BOV:BBAS3). Confira o comunicado na íntegra, clicando aqui. 

Com relação a eventual parceria envolvendo a BB Gestão de Recursos (BB DTVM), confirma que “tem avaliado possibilidades e estudado oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia de atuação na atividade de gestão de recursos de terceiros e que agreguem valor para seus clientes e acionistas”.

A afirmação ocorre depois de notícias veiculadas na mídia de que o BB contratou a Rothschild para encontrar um parceiro para seu negócio de gestão de recursos. 

Segundo apurou a Coluna do Broadcast, a consultoria financeira Rothschild já está com a missão de encontrar este parceiro para o segmento de gestão de recursos do BB. Conversas com possíveis interessados aconteceram, incluindo estrangeiros, e a expectativa é de que um acordo possa ser anunciado em 2021.

O Banco do Brasil também confirmou nesta quarta-feira a extinção formal da Bescval e a sua incorporação ao banco. Com isso, o capital social do BB será aumentado em R$ 23,3 milhões.

→ O Banco do Brasil é uma instituição financeira brasileira cujo Governo Federal detém participação. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

Lucro líquido contábil no 3T20 fica em R$ 3,085 bilhões

Na temporada de divulgação de balanços, agora foi a vez do Banco do Brasil revelar seus números. No acumulado do terceiro trimestre deste ano, ele obteve um lucro líquido contábil de R$ 3,085 bilhões. Esse resultado é uma queda de 27,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando obteve lucro de R$ 4,256 bilhões. No comparativo com o 2T20, o lucro também retraiu, ficando 3,9% menor.

O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, que é um indicador da lucratividade, ficou em 12% no 3T20, contra 11,9% no 2T20 e 18% no 3T19. O banco revelou que o resultada foi impactado sobretudo pelo aumento das provisões para créditos de liquidação duvidosa, que ficaram em R$ 5,5 bilhões no 3T20, alta de 40,5% na comparação anual.