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Boletim Focus: IPCA para 2020 permanece em 4,39% enquanto PIB segue em queda de 4,40%

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As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central do Brasil revisaram os indicadores nas projeções do Boletim Focus desta segunda-feira (28/12).

Confira as principais projeções:

Taxa Selic

O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 28, que a mediana das previsões para a Selic no próximo ano passou de 3,00% ao ano para 3,13% ao ano. Há um mês, estava em 3,00%.Os, economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2021.

No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023, seguiu em 6,00%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.

Há três semanas, ao manter a Selic em 2,00% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) preparou o terreno para possível elevação dos juros em 2021. O motivo é que as projeções de inflação estão se aproximando das metas perseguidas pelo BC nos próximos anos. A avaliação é de que a instituição poderá acabar com o chamado forward guidance (ou prescrição futura, na tradução do inglês).

No grupo dos analistas que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo no Focus, a mediana da taxa básica em 2021 foi mantida em 3,00% ao ano, ante 2,50% de um mês antes.

A projeção para o fim de 2022 no Top 5 permaneceu em 4,00%. Há um mês, estava no mesmo patamar. No caso de 2023, seguiu em 4,75%, igual a quatro semanas antes.

PIB

Economistas mantiveram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano continua em retração de 4,40%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,50%.

Para 2021, o mercado financeiro alterou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), de alta de 3,46% para 3,49%. Quatro semanas atrás, estava em 3,45%. No Focus desta segunda-feira, 28, a projeção para a produção industrial de 2020 seguiu em baixa de 5,00%. Há um mês, estava em baixa de 5,03%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 5,00%, mesmo número de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 65,20% para 65,00%. Há um mês, estava em 66,20%. Para 2021, a expectativa foi de 67,00% para 66,60%, ante 68,44% de um mês atrás.

IPCA

Analises do ano manteve a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o indicador oficial de preços – em 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 28, pelo Banco Central, mostra que a projeção mediana para o IPCA neste ano permanece em alta de 4,39%. Há um mês, estava em 3,54%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,37% para 3,34%. Quatro semanas atrás, estava em 3,47%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções já eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem.

A projeção dos economistas para a inflação está acima do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Há três semanas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação de novembro foi de 0,89%. Em 12 meses, a taxa acumulada está em 4,31%.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 também continua em 4,34%, como na semana anterior. Para 2021, a estimativa do Top 5 permaneceu em 3,41%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,51% e 3,40%, respectivamente.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,52%, ante 3,50% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,50%, ante 3,38% de quatro semanas antes.

A projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos cinco dias úteis foi de 4,43% para 4,39%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 51 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 3,65%.

Essa projeção surge na esteira do anúncio da retomada do sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz em dezembro, com taxa extra de R$ 6,243 a cada 100 kWh. Devido à pandemia do novo coronavírus, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vinha praticando a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra.

No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos cinco dias úteis foi de 3,35% para 3,34%. Há um mês, estava em 3,56%. A atualização no Focus também foi feita por 51 instituições.

IGP-M

O relatório mostrou que a mediana das projeções do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2020 foi de 23,90% para 23,75%. Há um mês, estava em 23,60%. No caso de 2021, o IGP-M projetado passou de alta de 4,70% para 4,66%, ante 4,77% de quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Câmbio 

Na esteira da queda mais recente do dólar ante o real, o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 28, pelo Banco Central, mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana no fechamento de 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano foi de R$ 5,15 para R$ 5,14, ante R$ 5,36 de um mês atrás.

Para 2021, a projeção para o câmbio foi mantida em R$ 5,00, ante R$ 5,20 de quatro pesquisas atrás.

Para mais informações acompanhe a estimativa das ultimas semanas:
Boletim Focus: câmbio para fim de 2020 passa de R$ 5,20 para R$ 5,15
Boletim Focus: estimativas para Selic 2021 segue em 3,00%
Boletim Focus: expectativa de câmbio para fim do ano passa de R$ 5,36 para R$ 5,22
Boletim Focus: câmbio para fim de 2020 cai de R$ 5,38 para R$ 5,36

(Com informações do Estadão, Banco Central e IBGE)

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