O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira Christopher Waller para a diretoria do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), concedendo-lhe assento no painel que define a política monetária em um momento crítico da história econômica do país.

Waller é o diretor de pesquisas do Fed de St. Louis e seria a quinta escolha do presidente Donald Trump, que está prestes a deixar o poder, para o Board of Governors, cujos membros fazem parte do comitê de definição de política monetária do banco central dos EUA.

O Fed reduziu as taxas de juros para quase zero à medida que o coronavírus se propagava em março e prometeu mantê-las nesse patamar até que o mercado de trabalho se recupere e a inflação avance para a meta de 2%. O Fed também está oferecendo suporte à economia, com a aquisição de 120 bilhões de dólares em títulos do Tesouro e ativos lastreados em hipotecas a cada mês.

Não está claro se Waller será empossado antes da próxima reunião de política monetária do banco central, que começa em 12 dias e na qual os formuladores terão de decidir quais mudanças vão fazer no programa de compra de ativos do Fed, caso haja alguma alteração.

O atual chefe de Waller, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, é um grande defensor da atual política acomodatícia do banco central e está entre os formuladores mais otimistas no que diz respeito às perspectivas econômicas.