O Banco do Estado do Rio Grande do Sul – Banrisul, informa aos seus acionistas que precificou a emissão de notas subordinadas no montante de US$ 300 milhões, em 5,375% a.a. As Notas têm prazo de 10 (dez) anos de vencimento.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BRSR3) (BOV:BRSR5) (BOV:BRSR6), nesta quinta-feira (21). Confira o documento na íntegra.

O Banrisul solicitará a aprovação do Banco Central do Brasil para que as Notas componham o Capital Nível 2 do Patrimônio de Referência da Companhia, com impacto estimado de 3,70 p.p.(¹) no seu índice de Basiléia.

As Notas não foram e não serão registradas sob o “U.S. Securities Act of 1933”, conforme alterado, (“Securities Act”), e não poderão ser ofertadas ou vendidas nos Estados Unidos da América com o registro ou isenção de registro aplicável.

As Notes foram oferecidas apenas a investidores institucionais qualificados, conforme definidos na Rule 144A do Securities Act e a pessoas não americanas, de acordo com a Regulation S do Securities Act.

As Notas não foram nem serão registradas perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A venda das Notas não deverá ser feita em qualquer jurisdição onde tal oferta, solicitação ou venda seja considerada ilegal.

Este comunicado ao mercado tem caráter meramente informativo, nos termos da regulamentação em vigor, e não deve ser considerado uma oferta de venda ou solicitação de compra das Notes, bem como recomendação de investimento.

→ O Banrisul é um banco múltiplo que oferece um conjunto de serviços e produtos financeiros, como empréstimos pessoais e para imóveis; financiamentos a longo prazo; linhas de crédito para os segmentos de agricultura e pecuária; linhas de crédito para negócios em geral; cartões de débito e crédito; depósitos em poupança, depósitos sob demanda e programados; e gerenciamento patrimonial para fundos de terceiros. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

Lucro líquido atinge R$ 117,8 milhões, nos resultados 3T20

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul, Banrisul, teve um lucro líquido de R$ 117,8 milhões, equivalente a uma queda de 59,6%, ou R$ 174,1 milhões, em relação ao 3T19. O resultado, segundo a empresa, foi influenciado pela diminuição da margem financeira (em R$ 195,2 milhões); pelo menor fluxo de despesas de provisão para perdas de crédito (em R$ 29,6 milhões); pela retração das receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias (em R$ 48,1 milhões); e pela diminuição das despesas administrativas (em R$ 40,0 milhões). Nos nove meses de 2020, o lucro líquido marca R$ 495,1 milhões, uma retração de 46,0%, ou R$ 422,4 milhões, sobre os 9M19.

As receitas de intermediação financeira ficaram no montante de R$ 6.722,6 milhões nos 9M20, uma retração de 5,5%, ou R$ 389,9 milhões, em relação aos 9M19. No acumulado do terceiro trimestre deste ano, as receitas de intermediação financeira somaram R$ 1.763,9 milhões, com redução de 31,9% sobre o mesmo período do ano passado, e de 13,4% na comparação com o 2T20. Segundo o Banrisul, a trajetória da Taxa Selic e a variação cambial influenciaram essas receitas.