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Br Distribuidora convida Wilson Ferreira Junior para ser o novo presidente da companhia, assumindo a posição atualmente ocupada por Rafael Grisolia

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O Conselho de Administração da BR Distribuidora convidou Wilson Ferreira Junior para ser o novo presidente da companhia, assumindo a posição atualmente ocupada por Rafael Grisolia, que deixará o cargo no fim deste mês, informou a empresa.

O fato relevante foi feito pela petroleira (BOV:BRDT3) nesta segunda-feira (25). Confira o comunicado na íntegra.

Ferreira, atual presidente da Eletrobras, anunciou na noite de domingo que renunciaria ao cargo, após cerca de quatro anos e meio à frente da estatal. Ele permanecerá na função até 5 de março, visando ajudar na transição para um sucessor ainda a ser indicado.

Grisolia ingressou na BR Distribuidora em 2017 como diretor executivo Financeiro e de Relações com Investidores para a condução da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia e, desde 2019, ocupava o posto de presidente.

→ A BR Distribuidora é uma subsidiária da Petrobras. Fundada em 1971 e sediada no Rio de Janeiro, atua principalmente no segmento de distribuição e comercialização de combustíveis derivados de petróleo, como óleo diesel, gasolina, QAV (querosene de aviação); biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel; além de lubrificantes, emulsões asfálticas e produtos químicos. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

Mudança na BR facilita a saída da Petrobras

A chegada de Wilson Ferreira Júnior para comandar a BR Distribuidora pavimenta o caminho para a saída definitiva da Petrobras do capital da distribuidora.

A expectativa, segundo analistas pelo Valor, é que um nome de peso como o do presidente da Eletrobras ajude
a valorizar as ações da BR.

A Petrobras já tem a autorização do conselho para vender a fatia remanescente de 37,5% no capital da distribuidora, mas ainda não concluiu a operação por considerar que o preço – hoje em R$ 20,90 – está abaixo do valor justo.

Após renúncia de CEO, Eletrobras desaba e Br Distribuidora dispara

As ações da Eletrobras desabavam nesta terça-feira, após Wilson Ferreira Jr. renunciar ao cargo de presidente-executivo da elétrica, enquanto os papéis da BR Distribuidora disparavam dada a perspectiva de que o executivo assumirá o comando da empresa.

Ferreira disse na véspera que decidiu deixar a Eletrobras após avaliar que o processo de privatização da elétrica não tem a tração que deveria para ser concluído.

O executivo foi convidado a assumir na BR a posição ocupada hoje por Rafael Grisolia, que deixará a maior distribuidora de combustíveis do Brasil no fim deste mês.

Citando um futuro agora ainda mais incerto, o analista João Pimentel, do BTG Pactual, afirmou preferir as ações preferenciais da companhia, uma vez que fornecem mais proteção aos dividendos se os resultados começarem a se deteriorar.

Para ele, a companhia praticamente se transformou em um negócio de geração e transmissão, o que ajuda a previsibilidade do fluxo de caixa e reduz as chances de as alterações de Ferreira serem desfeitas, conforme nota a clientes.

“Embora ainda vejamos um ‘upside’ significativo mesmo em um cenário de não privatização, existe o risco de a Eletrobras se tornar uma ação de ‘peso morto'”, acrescentou.

No caso da BR, o analista Regis Cardoso, do Credit Suisse, afirmou que a ida de Ferreira é uma notícia positiva, uma vez que ele é um executivo de ótima reputação.

Convite da Br Distribuidora 

O convite da BR Distribuidora para que o atual presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., assuma a posição de CEO da companhia, poderá ajudar a estatal Petrobras em sua intenção de vender suas ações restantes na empresa de combustíveis, disseram analistas de mercado em relatórios.

As ações da BR abriram com alta de mais de 10% nesta terça-feira, após a empresa ter informado na véspera sobre proposta feita a Ferreira, que pode eventualmente ter que cumprir uma quarentena antes de assumir efetivamente o cargo.

A Petrobras, ex-controladora da BR, vendeu parte de suas ações na empresa em uma oferta realizada em julho de 2019, mas ainda detém participação de 37,5% da qual deseja se desfazer.

A petroleira estatal confirmou em agosto passado a intenção de vender sua fatia restante, mas disse na ocasião que a operação estaria sujeita a condições de mercado e aprovações internas.

“Nós acreditamos que a notícia pode até abrir o caminho para que a Petrobras venda sua fatia restante de 37,5% na BR”, escreveram analistas do BTG Pactual nesta terça-feira.

Para eles, embora o “timing” da venda seja uma decisão da Petrobras, a chegada de Ferreira à BR pode gerar um “sentimento positivo” no mercado que ajudaria a criar condições de preço esperadas pela estatal para seguir adiante com o desinvestimento.

Uma visão semelhante foi expressada por analistas do UBS, para quem a mudança na cúpula da BR pode fazer os investidores deixarem de castigar os papéis da empresa devido à perspectiva de uma futura oferta secundária da Petrobras.

“Acreditamos que com a chegada de Ferreira os investidores talvez ignorem essa ameaça e comecem a precificar um horizonte de longo prazo, com uma potencial diversificação do portfólio de ativos à frente. Como consequência, cremos que, a um preço maior, a Petrobras pode decidir seguir com o desinvestimento de sua fatia de 37% antes do esperado.”

Procurada, a Petrobras não respondeu a um pedido de comentários sobre quando poderia buscar vender suas ações na BR.

O time de profissionais do UBS acrescentou que a BR poderia buscar diversificação de portfólio aproveitando a abertura do setor de gás natural no Brasil ou com crescimento no setor elétrico.

Os analistas do BTG também disseram avaliar que a nova gestão na BR poderia abrir espaço para novas aspirações de crescimento, buscando transformar a empresa em uma plataforma de negócios no setor de energia em geral.

A BR já havia expressado a intenção de ampliar a presença no setor de eletricidade antes, ao anunciar em novembro passado a aquisição de 70% na comercializadora de energia elétrica Targus.

ELETROBRAS

Do lado da Eletrobras, a saída de Ferreira após cerca de quatro anos e meio à frente da companhia levava os papéis preferenciais a caírem 4,5% por volta das 11:55, em meio a preocupações quanto ao andamento dos planos do governo para privatizar a companhia.

As ações chegaram a recuar 9,5% na abertura do pregão.

“É uma notícia muito ruim… e isso acontece em um momento em que o governo está fragilizado, com possibilidade ainda que remota até de impeachment e com sinais ruins quanto à privatização”, disse à Reuters o analista da Genial Investimentos, Vitor Sousa.

“Não só a Eletrobras perde o executivo que remodelou a empresa, como não se sabe quem vem”, acrescentou ele, ao destacar que a desestatização começa a parecer uma missão “quase impossível” para o governo nesse cenário.

A agência Moody’s foi na mesma direção.

“A mudança repentina na direção da empresa não resulta em alteração imediata dos ratings, mas cria incertezas sobre a administração da companhia no curto prazo bem como sobre as perspectivas de privatização”, disse a vice-presidente da Moody´s, Cristiane Spercel, em nota.

A Eletrobras disse em comunicado na noite de segunda-feira que seu conselho aprovou a contratação de uma empresa especializada em recrutamento de executivos para ajudar na escolha de um novo CEO.

O Ministério de Minas e Energia também disse, após a notícia, que continuará perseguindo a “capitalização” da Eletrobras e a transformação da companhia em uma empresa “com capital pulverizado”.

O plano do governo para a desestatização da elétrica seria viabilizado por meio da uma oferta de ações que diluiria a participação estatal na empresa abaixo de 50%.

Lucro líquido registra R$ 335 milhões

A subsidiária da Petrobras teve um lucro líquido de R$ 335 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 74,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Já no comparativo com o 2T20, houve aumento de 78,2%. O resultado, segundo a empresa, demonstra a recuperação após a crise causada pela pandemia.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa somou R$ 834 milhões, alta de 1,8% na comparação anual e de 2,2% sobre o segundo trimestre de 2020.

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