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Os preços do ouro caíram nesta quarta-feira, com o dólar subindo e o ouro sendo negociado em uma faixa estreita antes da declaração de política do Federal Reserve dos EUA, que os investidores esperam dar mais clareza sobre o estímulo monetário.
O ouro à vista caiu 0,2% para US$ 1.846,06 por onça, o ouro para fevereiro fecha em queda de 0,32%, cotado a US$ 1.844,90 a onça-troy.
“Para levar o ouro para a extremidade superior da faixa (estreita), (o Fed) precisará adotar um tom bastante dovish, o que empurrará os rendimentos de 10 anos dos EUA para abaixo de 1% – isso ajudará o ouro”, disse Michael Hewson , analista-chefe de mercado da CMC Markets UK.
Espera-se que o banco central dos EUA cumpra sua política ao anunciar sua decisão às 19h GMT. Os investidores estarão atentos ao tom do presidente do Fed, Jerome Powell, em busca de pistas sobre o estado da economia. A política monetária fácil aumenta a pressão sobre os rendimentos dos títulos do governo e beneficia o ouro não rendível.
Enquanto isso, o plano de estímulo de US$ 1,9 trilhão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi recebido com objeções dos republicanos sobre o preço. “Os US$ 1,9 trilhão não estarão lá e não chegarão muito antes de março, então o mercado pode ter que se acostumar com a ideia de um valor menor mais tarde”, acrescentou Hewson da CMC.
As dúvidas sobre o plano de estímulo dos EUA também pesaram sobre os rendimentos do Tesouro dos EUA, enquanto o dólar se recuperou e estava a caminho de seu melhor dia em quase duas semanas. O ouro será negociado entre US$ 1.810 e US$ 1.870 no curto prazo, disse a estrategista do DailyFX Margaret Yang, acrescentando que, no médio prazo, a recuperação econômica pode elevar os rendimentos junto com a inflação, o que seria baixista para o ouro.
A prata caiu 0,3% para US$ 25,35 a onça, enquanto a platina caiu 1% para US$ 1.086,72. O paládio cedeu 0,4% para US$ 2.316,13, caindo pela quinta sessão consecutiva depois de atingir sua maior baixa desde 22 de dezembro em US$ 2.300,50 na terça-feira.
