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Os preços do petróleo caíram nesta segunda-feira, abrindo mão de ganhos anteriores, que viram os preços subirem com as expectativas de que a OPEP e produtores aliados possam limitar a produção aos níveis atuais em fevereiro em uma reunião no final do dia, já que a pandemia de coronavírus mantém as preocupações com a demanda elevada no primeiro semestre.
O petróleo Brent caiu 58 centavos, ou 1,12%, para US $ 51,22 por barril. Os futuros do petróleo bruto US West Texas Intermediate eram 69 centavos, ou 1,42%, caindo para US $ 47,80 por barril.
As tendências mais amplas do momentum macro, incluindo um dólar mais fraco e o posicionamento dos investidores para uma recuperação no setor de petróleo este ano, podem estar apoiando os preços do petróleo, disse o analista da Energy Aspects Virendra Chauhan.
Mohammad Barkindo, secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), disse no domingo que, embora a demanda de petróleo deva aumentar 5,9 milhões de barris por dia (bpd) para 95,9 milhões de bpd este ano, o grupo vê muitas desvantagens riscos de demanda no primeiro semestre de 2021.
Os preços terminaram 2020 cerca de 20% abaixo da média de 2019, ainda se recuperando do impacto das medidas de bloqueio econômico global impostas para combater a Covid-19 que cortou a demanda de combustível, embora os principais produtores mundiais tenham concordado em cortes recordes de produção durante o ano.
A OPEP e produtores aliados, incluindo a Rússia, um grupo conhecido como OPEP +, decidiu em uma reunião no mês passado aumentar a produção em 500.000 barris por dia em janeiro, antecipando um aumento na demanda, e concordou em se reunir todos os meses para revisar a produção.
Analistas da Energy Aspects e RBC Capital disseram que a OPEP + provavelmente manterá os níveis de produção de janeiro em fevereiro.
Nos Estados Unidos, a produção de petróleo bruto ficou sob pressão de preços fracos e demanda morna, queda de mais de 2 milhões de barris por dia (bpd) em outubro em relação ao início deste ano, revelou um relatório do governo em 1º de janeiro.
(Com informações da CNBC)
