Já faz quase um ano desde que o Brasil registrou o primeiro caso de coronavírus. Lá fora, ao contrário, a epidemia já havia se instaurado e tomado conta. O cenário depois disso nós já conhecemos, ou pior, vivenciamos: pelo menos na Bolsa, o alerta da doença já deixou os investidores mais ansiosos, observando como reagiam as Stock Exchange e empresas internacionais para saber o grau de um possível impacto por aqui também.
O panorama era o pior possível: lockdowns, quarentena, desemprego, busca por pacotes de estímulos econômicos para amenizar os reflexos da pandemia e quebra, muita quebra de empresa e derretimento de valor de mercado das companhias. Não tardou chegar tudo isso por aqui. O ano mais desafiante dos últimos tempos devastou companhias, mas uma delas, e que apesar de tudo ainda é extremamente exposta ao cenário internacional, mostrou uma performance diferenciada.
Ela alcançou em 2020 a marca dos R$ 100 bilhões em valor de mercado – mais precisamente R$ 101,2 bilhões. Com isso, a empresa entra para um seleto e rico grupo, onde figuram as valiosas Vale (BOV:VALE3), Petrobras (BOV:PETR3) e (BOV:PETR4), Itaú Unibanco (BOV:ITUB3) e (BOV:ITUB4), Ambev (BOV:ABEV3), Bradesco (BOV:BBDC3) e (BOV:BBDC4), Weg (BOV:WEGE3), Magazine Luiza (BOV:MGLU3), Santander (BOV:SANB3) e (BOV:SANB4), Rede D´Or (BOV:RDOR3), B3 (BOV:B3SA3), BTG Pactual (BOV:BPAC3) e (BOV:BPAC5). Para completar o grupo, você sabe de quem estamos falando?
Aí vão algumas dicas. É uma empresa que faz mais parte do seu dia a dia do que você imagina, desde fabricando itens de higiene para seu filho pequeno, aquele grandinho que já estuda, passando pela embalagem de vários produtos que você recebe via compras e-commerce, até mesmo quando você recebe aquele chamado da natureza para usar o banheiro e precisa de um item essencial. Ela está lá, ao seu lado.
Também é uma companhia que vende demais para a China, mais de 50% de sua produção é exportada para o país, além de diversos outros. Portanto, é muito impactada por tudo o que acontece lá fora, pelos preços internacionais praticados, mas também recebe reflexo direto do cenário doméstico. No resultado do balanço do quarto trimestre, ela teve alta de mais de 400% no seu lucro líquido, porém, no acumulado dos 12 meses, amargou prejuízo de R$ 10,7 bilhões.
Estamos falando da… Suzano (BOV:SUZB3). Segundo pesquisa da Economatica, a empresa de celulose e papel se tornou a 12º a compor o ranking das companhias com valor de mercado acima de R$ 100 bilhões. Veja como fica a tabela:
Para isso ficar mais fácil visualmente, e podermos conferir ainda o volume financeiro médio diário transacionado com as ações das 12 empresas desse ranking, a Economatica preparou uma tabela esclarecedora, acompanhe:
Para essas empresas, pode até ser normal estar dentro de um grupo que esbanja números grandiosos, porém, para a Suzano, foi sua estreia atingindo a marca dos R$ 100 bilhões em valor de mercado. Agora, cabe a ela se manter no grupo ou acabar saindo, como já aconteceu com diversas outras que também compuseram o ranking, mas perderam valor de mercado no decorrer do tempo. Duas delas são o Banco do Brasil (BOV:BBAS3) e a Itaúsa (BOV:ITSA3) e (BOV:ITSA4), como mostra o quadro a seguir da Economatica, que revela quantos meses, desde 2004, as empresas marcaram os R$ 100 bilhões – clique sobre a imagem para vê-la no tamanho adequado.
Gostou de conhecer esses dados e já sabia que a nova empresa dos 100 bilhões era a Suzano? Comenta aqui embaixo e aproveite para compartilhar o conteúdo com seus amigos, vai que eles ainda não saibam disso nem das outras informações relevantes que este artigo apresenta. Aproveitem e ótimo$$ investimento$$!