A Braskem informou que a Agência Nacional de Mineração (ANM) acatou um pedido de reconsideração feito pela companhia a respeito do ofício da própria ANM, que exigia medidas adicionais ao plano de fechamento de mina, proposto anteriormente pela Braskem.
O Fato Relevante foi divulgado pela empresa nesta quarta-feira (17). Confira o comunicado na íntegra!
A companhia afirma que a implementação dessas medidas adicionais pode chegar a um valor estimado de cerca de R$ 3 bilhões.
A decisão da ANM permite “a continuidade da implementação das medidas previstas no plano de fechamento de mina originalmente proposta pela Companhia, cujo valor de R$ 1,2 bilhão já havia sido provisionado”, diz o fato relevante.
O documento diz também que a ANM continua acompanhando os resultados das ações para o fechamento e monitoramento de mina, já que se trata de um processo dinâmico e de complexa execução.
No comunicado desta quarta-feira, a Braskem ressalta que o plano de fechamento da mina é um processo dinâmico e de complexa execução e que continuará sendo acompanhado pela ANM, podendo ser necessário fazer novas avaliações, exigências e provisionamentos no futuro.
Braskem estima gastar R$ 10,1 bilhões por problema em Alagoas
No início de fevereiro, a Braskem afirmou que as provisões para o problema enfrentado pela companhia em Maceió (Alagoas) devem atingir R$ 10,1 bilhões.
Dentre o montante, apenas cerca de R$ 1,2 bilhão já foram consumidos. Outros R$ R$ 8,8 bilhões foram provisionados no quarto trimestre do ano passado, segundo informou a Braskem.
O fenômeno de afundamento do solo que afeta a cidade, causada após um terremoto que afetou a operação de 35 poços de extração de sal-gema, deve fazer com que o montante seja gasto pela Braskem nos próximos cinco anos.