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BRF (BRFS3): lucro líquido de R$ 1,39 bilhão em 2020, alta de 14,6%

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A BRF registrou lucro líquido de R$ 1,39 bilhão, elevação de 14,6% em relação a 2019, quando faturou R$ 1,21 bilhão.

Os resultados da BRF S/A (BOV:BRFS3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 25/02/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

A receita líquida cresceu 18% em 2020, para R$ 39,47 bilhões, ante R$ 33,44 bilhões em 2019. O ebitda recuou 2,5% na mesma comparação, para R$ 5,18 bilhões.

A alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) aumentou de 2,5 vezes no quarto trimestre de 2019 para 2,75 vezes no mesmo período do ano passado.

No Brasil, a receita líquida atingiu recorde de R$ 20,9 bilhões, crescimento de 20% em comparação com o ano de 2019. O Ebitda ajustado foi de R$ 3,1 bilhões, aumento de 2,4% em relação a 2019, e margem ajustada de 14,7%, uma queda de 2,5 pontos percentuais, em 2020.

No segmento Internacional, a BRF fechou o ano com 44 novas habilitações. A companhia apresentou receita líquida de R$ 17,24 bilhões, aumento de 15,7% em relação a 2019. Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 2,10 bilhões em 2020, que 9,3% na comparação anual, e a margem foi de 12,2%, retração de 3,4 pontos percentuais.

4T20

A processadora de carnes BRF teve lucro líquido de R$ 902 milhões no quarto trimestre, acima da média das expectativas dos analistas de R$ 572 milhões, com impulso da forte demanda da China e no Brasil. A alta foi de 30,8% em relação aos R$ 690 milhões em igual período de 2019.

O Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 1,496 bilhão, excluindo efeitos fiscais, o que veio em linha com a previsão dos analistas.

A receita líquida teve alta de 23,5%, para R$ 11, 47 bilhões. No Brasil, a companhia aumentou a receita líquida em 25,8%, para R$ 6,39 bilhões. O ebitda ajustado aumentou 30,9%, para R$ 1,1 bilhão, enquanto a margem aumentou 0,7 ponto percentual ante ao trimestre anterior, para 17,2%.

As vendas de produtos para as festas de fim de ano cresceram 10% em volume comparado a 2019 e 10,2% em receita na mesma comparação. Segundo a companhia, esse desempenho comercial favorável, atrelado à maior eficiência operacional, compensaram o impacto da valorização dos grãos, bem como gastos em decorrência da pandemia.

Os preços médios cresceram 21,6% na comparação anual no trimestre, refletindo a melhoria do mix de produtos, e a gestão para mitigar o aumento dos grãos e gastos adicionais com a pandemia.

Teleconferência

A pressão de custos de grãos deverá persistir no primeiro trimestre de 2021, o que deverá levar a adequações de preços dos produtos, estimou Sidney Manzaro, diretor vice-presidente de mercado Brasil.

“A gente ainda enxerga algum tipo de pressão em relação a custos, mas toda a inteligência que a gente tem na questão de gestão de grãos tem nos dado uma situação positiva. É um impacto não apenas para a BRF mas para o mercado. Vejo todos se movimentando na mesma intensidade em função de uma pressão estrutural de custo”.

Manzaro lembrou que houve repasse para adequação de custos no quarto trimestre do ano passado.

Conforme Leonardo Campo Dallorto, diretor vice-presidente de planejamento integrado e logística da BRF, a empresa começou o ano com seu maior estoque de grãos dos últimos anos e tem contratada a entrada de grãos nos próximos meses. “A gente entrou nesse primeiro semestre de forma bem robusta que vai nos garantir competitividade. Estamos seguros e fortes para o primeiro semestre”.

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

O Credit Suisse comentou os dados para o quarto trimestre divulgados pela BRF, destacando o Ebitda ajustado de R$ 1,496 bilhão. A performance positiva é explicada por maiores volumes e preços no mercado doméstico, e preços mais altos na Ásia. O banco diz avaliar que os resultados ajudam a compreender os efeitos da redução pela metade, no quarto trimestre, do valor do auxílio emergencial oferecido pelo governo em resposta à crise causada pela pandemia. Segundo as estimativas do Credit, o preço dos grãos subiu 34% na comparação anual. Mesmo assim, a margem Ebitda permaneceu sólida.

A pressão sobre os preços dos grãos e a falta de um novo auxílio emergencial são desafios para o setor em 2021, diz o Credit. Mas o banco diz avaliar que, mesmo neste cenário, o preço de alimentos processados continua a subir, o que ajuda a manter as margens.

Elas continuam baixas em 2021, por isso o banco prefere manter uma avaliação neutra, apesar de avaliar que a BRF tem feito um bom trabalho, mantendo o patamar das margens. A continuação do plano de crescimento pelos próximos dez anos pode fazer com que o banco melhore a avaliação.

Credit Suisse mantém preço-alvo de R$ 22,00.

XP Investimentos

A XP aponta que a BRF reportou resultados mais fortes do que o esperado, com um Ebitda ajustado de R$ 1,5 bilhão (ex efeitos tributários) significativamente acima da estimativa dos analistas e também cerca de 5% acima do consenso de mercado. A margem Ebitda consolidada de 13% ficou em linha com a margem do terceiro trimestre, sinalizando eficiência na gestão de sua operação em meio a um cenário de aumento no custo de matéria-prima. No comparativo anual, a margem Ebitda consolidada caiu 121 pontos-base; por outro lado, ela veio 182 pontos-base acima do esperado pelos analistas, sobretudo em função de um desempenho da operação brasileira que surpreendeu positivamente, avaliam.

“A empresa parece ter obtido sucesso na melhoria do seu mix de produtos, já aumentando o número de inovações em seu portfólio. Nesse sentido, entendemos que uma combinação de (i) marcas fortes, (ii) portfólio diversificado, (iii) inovação, e (iv) bom posicionamento dos produtos podem ser ferramentas melhores e mais eficientes do que o hedge de custos apenas”, aponta a XP.

XP Investimentos mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 30,00 por ação.

Pensando em investir na BRF?

→ A BRF S/A surgiu da fusão da Sadia e Perdigão e é uma das maiores empresas de alimentos do mundo com mais de 30 marcas em seu portfólio. Entre os produtos estão aves, suínos, processados e massas. A possui R$ 17,6 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

Governança Corporativa

A BRF foi a primeira empresa do setor de alimentos e bebidas a se enquadrar nas regras do Novo Mercado da B3 em 12 de abril de 2006, estando vinculada à Câmara de Arbitragem do Mercado.

Composição Acionária

BRF_Fotor

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da BRF oscilaram entre a mínima de R$ 11,52 e a máxima de R$ 29,37. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em alta de 3,12%, negociada a R$ 23,81.

Confira o histórico da BRF (BRFS3)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Médio Vol Médio Variação Variação %
1 Semana 22,55 24,73 21,50 22,96 10.361.360 -0,91 -4,04%
1 Mês 21,52 24,73 20,86 22,65 8.210.850 0,12 0,56%
3 Meses 21,70 24,73 19,63 22,00 9.553.368 -0,06 -0,28%
6 Meses 20,05 24,73 16,44 20,53 9.758.629 1,59 7,93%
1 Ano 29,01 29,37 11,52 20,39 10.607.955 -7,37 -25,41%
3 Anos 28,50 41,06 11,52 24,09 7.960.106 -6,86 -24,07%
5 Anos 51,90 58,27 11,52 27,91 5.946.187 -30,26 -58,3%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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