A Companhia Siderúrgica Nacional enviou esclarecimentos à B3 após a notícia sob o título “Depois de IPO da mineração, CSN vai apostar alto no negócio de cimento”.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:CSNA3), nesta terça-feira (02).

Consta, entre outras informações, que, com alta geração de caixa da área de mineração, a dívida líquida da CSN deve ter ficado em R$ 25 bilhões no fim de 2020 e a previsão é chegar a R$ 15 bilhões no fim de 2021.

A CSN afirma que “não possui conhecimento acerca de qualquer declaração de seus executivos, com relação aos valores de dívida líquida da companhia relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2020 e ao exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2021, mencionados na matéria”.

A CSN ressaltou que todas as projeções sobre seus índices financeiros são divulgadas observando-se os termos da regulamentação aplicável, por meio da Seção 11 de seu Formulário de Referência.

A companhia também esclareceu que, atualmente, não divulga qualquer projeção de sua dívida líquida para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2020 e que a projeção da dívida líquida para o exercício social de 2021 é de R$ 20 bilhões.

“Em caso de qualquer modificação e/ou apresentação de novas projeções da companhia, tal modificação e/ou apresentação será realizada estritamente em observância da regulamentação aplicável, por meio de fato relevante e da atualização da Seção 11 de seu Formulário de Referência”, explicou a siderúrgica.

Lucro líquido de R$ 1,262 bilhão

A CSN registrou um lucro líquido de R$ 1,262 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 871 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, foi possível alcançar esse resultado graças a combinação de melhores volumes, preços e custos em basicamente todos os segmentos de atuação.

Os resultados da CSN referente a suas operações do terceiro trimestre de 2020, foram divulgados no dia 15/10/2020.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) reverteu prejuízo de R$ 992,9 milhões no terceiro trimestre de 2019 e registrou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 1,08 bilhão no mesmo período deste ano

O Ebitda ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 3,506 bilhões,alta de 124% ante o montante de R$ 1,57 bilhão do mesmo período do ano passado. Em relação aos R$ 1,93 bilhão do segundo trimestre de 2020, o Ebitda ajustado avançou 82%.
A margem Ebitda foi de 39%, alta de 13,9 pontos percentuais ante a margem de 25,1% aferida no terceiro trimestre de 2019. No segundo trimestre de 2020, o indicador era de 29,7%, 9,3 pontos percentuais menor.