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Mesmo com fortes impactos da pandemia, distribuidoras de energia fecham 2020 com sobra contratual, segundo a CCEE

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As distribuidoras de energia que atuam no Brasil fecharam 2020 com sobras de energia contratada em relação à demanda de seus clientes, após fortes impactos da pandemia de coronavírus sobre o consumo, disse a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O comunicado foi feito nesta quinta-feira (18) pela companhia.

Esses excedentes podem gerar custos para consumidores e para as empresas, uma vez que a legislação setorial permite que sejam repassados às tarifas os gastos das elétricas com eventuais sobrecontratações de até 105%.

“No encerramento do ano, as empresas contavam com um volume contratado de energia que correspondia a 109,1% da carga registrada no período”, disse a CCEE, em nota.

“De acordo com o levantamento, a contratação das empresas de distribuição só deve voltar a ficar abaixo dos volumes consumidos de energia em 2025”, acrescentou a CCEE, que prevê uma sobrecontratação de 105,1% neste ano, perto do limite regulatório.

O consumo de energia no Brasil chegou a despencar quase 12% em abril do ano passado, quando prefeituras e governos estaduais decretaram quarentenas para tentar conter a disseminação do vírus.

Atualmente, a demanda já voltou para os níveis pré-Covid, mas as empresas de distribuição ainda têm pleiteado junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) algumas compensações pelos efeitos da pandemia sobre o mercado.

A agência deve avaliar os pleitos das empresas caso a caso ao longo de 2021.

Em meio aos impactos iniciais da pandemia sobre o setor elétrico, os ministérios de Minas e Energia e da Economia costuraram empréstimos emergenciais de R$ 16 bilhões às distribuidoras de energia por meio de um grupo de bancos.

A operação será quitada nos próximos cinco anos, com repasse dos custos do financiamento às tarifas.

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