O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, com os fortes dados econômicos dos EUA, e os estoques em queda e a decisão da OPEP+ de manter seus cortes na produção.
O petróleo Brent ganhou 41 centavos, ou 0,7%, para US$ 58,87 o barril, tendo atingido seu nível mais alto desde 21 de fevereiro, em US$ 59,04.
O petróleo bruto US West Texas Intermediate (WTI) fechou 0,6% acima, a US$ 56,02 o barril.
Os dados do Departamento do Trabalho dos EUA, que mostraram uma queda no número de americanos que entraram com novos pedidos de seguro-desemprego na semana passada, ajudaram a impulsionar os preços, enquanto os investidores também esperavam dados positivos do abrangente relatório mensal de emprego do governo, que será lançado amanhã (05).
O mercado foi ainda mais estimulado pela notícia de que os democratas no Congresso dos EUA deram os primeiros passos para fazer avançar o plano de ajuda ao coronavírus proposto pelo presidente Joe Biden de US$ 1,9 trilhão.
O dólar americano forte, que normalmente se move inversamente aos preços do petróleo, tirou um pouco do ímpeto do petróleo. O dólar atingiu uma alta de mais de dois meses em relação a uma cesta de outras moedas.
Um documento visto pela Reuters na terça-feira mostrou que a Opep espera que os cortes na produção mantenham o mercado deficitário ao longo de 2021, embora o grupo tenha reduzido sua previsão de demanda.
Também na quarta-feira, dados do governo mostraram que os estoques de petróleo bruto dos EUA na semana passada caíram inesperadamente para 475,7 milhões de barris, seu nível mais baixo desde março.