O desemprego na zona do euro ficou estável em 8,3% da força de trabalho em dezembro, disse o escritório de estatísticas da União Europeia, Eurostat, nesta segunda-feira, apesar dos contínuos bloqueios por coronavírus na maioria dos países da zona do euro.
O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, a Eurostat estima que havia 13,671 milhões de desempregados na zona do euro em dezembro de 2020.
Ainda assim, o Eurostat disse que 13,671 milhões de pessoas estavam sem trabalho nos 19 países que compartilham o euro em dezembro, ante 13,616 milhões em novembro.
Na Bélgica, Irlanda, Chipre, Lituânia, Holanda, Portugal e Eslováquia, o número de pessoas desempregadas de fato caiu em dezembro, mas aumentou ligeiramente em outros países, como Alemanha, França e Itália.
Para manter os níveis de desemprego baixos durante a pandemia, os países da zona do euro têm usado sistemas de licença em que os governos subsidiam uma parte dos salários para ajudar os empregadores a manter os funcionários em suas folhas de pagamento. Isso evita demissões e significa que a capacidade de produção pode se recuperar mais facilmente.
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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro caiu de 55,2 em dezembro para 54,8 em janeiro, segundo pesquisa final divulgada nesta segunda-feira, 1, pela IHS Markit.