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Criador do Litecoin fala sobre NFTs não serem assim tão valiosos

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Na última quinta-feira (4 de março), o criador do Litecoin, considerado a prata digital, Charlie Lee, falou em detalhes sobre o porquê dos tokens não fungíveis (NFTs) mais populares da atualidade não serem assim tão valiosos quanto algumas pessoas pensam.

Em publicações feitas no Twitter, Lee se referiu aos tokens não fundíveis como “itens digitais exclusivos com propriedade gerenciada por blockchain“.

Ele ainda destacou que os NFTs podem se assemelhar a itens colecionáveis, jogos, arte digital, ingressos para eventos, nomes de domínio e até mesmo registros de propriedade de ativos físicos.

A definição do termo NFT para Lee

“Um NFT é um certificado digital para uma coleção que pode ser fácil, barato e perfeitamente duplicado.”, afirmou Lee na rede social.

Em outras palavras, a afirmação feita pelo criador do Litecoin é que um NFT representando seja lá o que for, nada mais é do que um certificado digital de autenticidade.

Embora esse certificado seja “extremamente valioso”, não é tão rentável como alguns podem pensar. Isso por que “a maior parte do valor de possuir um item colecionável é perdida ao trocar sua propriedade real para seu certificado de autenticidade.”

Podemos usar como exemplo o NBA Top Shot, que é um mercado para colecionáveis ​​digitais oficialmente licenciado. Quando você compra um NFT, o que você está pagando não é um pequeno videoclipe representando um lindo lance de um jogo da NBA, mas o certificado de autenticidade deste videoclipe.

Os NFTs foram destaque no final de 2020 e ainda chamam a atenção até agora. O setor, antes avaliado por cerca de US$300 mil em 2019, passou a valer mais de US$1 bilhão em 2020 e US$3,4 bilhões nos dias atuais.

Os NFTs estão parecidos com as ICOS de 2017 afirma o criador da Litecoin

“Vejo um grande paralelo entre os NFTs de 2021, as ICOS de 2017 e as altcoins de 2013”, afirmou Lee.

O criador do Litecoin ainda continuou ressaltando que poucos tokens irão se manter e ter algum valor, a maioria cairá no esquecimento.

Vale lembrar que em 2017 a criação de mais de 10 mil criptomoedas aconteceu por meio das ICOS. Entretanto, ao menos 94% delas já não existem mais e outras centenas “morreram” no meio do caminho e deixaram grandes prejuízos aos seus investidores.

Jimmy Song afirma ser “contra os NFTs”

O educador e desenvolvedor do Bitcoin Jimmy Song publicou um importante artigo em seu blog –  Substack, Neste, Song afirma ser “contra os NFTs”.

Ele inicia seu texto dizendo: “Eles [isto é, NFTs] são tokens de algum blockchain (geralmente ETH) que pretendem representar uma obra de arte. … O token não tem capacidade de desbloquear nada, é uma representação, apenas porque o artista declara que sim. 

Song finalizou dizendo que receber é bom para o artista, mas uma grande ilusão permeia esse meio. Isso porque a maioria deles não percebem que sua arte é secundária em relação às pessoas que a compram.

Em outras palavras, o principal motivo para que uma pessoa compre um NFT é legitimar o altcoin, pois eles são grandes detentores. Com isso, acontece a exploração dos artistas para dar crédito à plataforma. Assim como as startups foram com ICOs e obtiveram tristes resultados.

Por Gabrieli Torres

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