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Iguatemi (IGTA3): rede de shopping centers encerra 2020 com lucro de R$ 202,3 milhões, queda de 35,6%

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A rede de shopping centers Iguatemi, sócia de 16 empreendimentos, teve lucro líquido de R$ 202,2 milhões, baixa de 34,8% em relação ao ano anterior. A queda no lucro da companhia está relacionada aos efeitos da pandemia, que diminuíram as vendas nos shoppings, com impactos, principalmente, sobre a receita de estacionamento e a cobrança de aluguel de lojistas.

Os resultados da Iguatemi (BOV:IGTA3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 04/03/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

O Ebitda – lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização – no ano totalizou R$ 514,2 milhões, recuo de 19,1%.

O FFO – lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa – no ano alcançou R$ 351,324 milhões, baixa de 20,6%.

No acumulado do ano, a receita líquida totalizou R$ 684,243 milhões, encolhimento de 9,3%. De acordo com a companhia, a manutenção da “linearização” dos descontos no aluguel para os varejistas levou a queda da receita

4T20

O Iguatemi teve lucro líquido de R$ 81,8 milhões no quarto trimestre de 2020, queda de 26,7% em relação ao mesmo período de 2019.

Pelo lado positivo, houve um ganho de R$ 18,9 milhões no trimestre com a venda de fração de terreno no Galleria Shopping (em Campinas-SP) para projeto residencial do tipo locação e outra fração no terreno do Iguatemi Esplanada (em Sorocaba-SP) para projeto comercial de alto padrão.

O Ebitda – lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização – no trimestre somou R$ 162,2 milhões, retração de 19,0%. A margem Ebitda no trimestre foi de 88%, encolhimento de 6,8 pontos porcentuais.

O FFO – lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa – no trimestre foi de R$ 120,221 milhões no trimestre, queda de 17,2%. A margem FFO no trimestre bateu em 65,2%, recuo de 3,6 pontos porcentuais.

A receita líquida no trimestre chegou a R$ 184,403 milhões, retração de 12,7%.

As vendas totais tiveram queda de 14,4% no trimestre, para R$ 3,6 bilhões. As vendas mesmas lojas (SSS) caíram 11,8% no último trimestre, enquanto as vendas mesmas áreas (SAS) recuaram 14,4%.

Os aluguéis nas mesmas áreas (SAR, na sigla em inglês) recuaram 10,1% nos três últimos meses de 2020, ante 2019, enquanto os aluguéis mesmas lojas (SSR, na sigla em inglês) caíram 3,3%.

Em relatório da administração, a empresa reiterou que foi possível retirar os descontos de forma gradativa, chegando a uma cobrança líquida de 97,6% no quarto trimestre, contra fatia de 66,5% no terceiro trimestre.

Mesmo com descontos menores, a empresa registrou queda na inadimplência de 13,4% no terceiro trimestre, para 9,3% no quarto trimestre.

A dívida total da Iguatemi encerrou o quarto trimestre em R$ 3,4 bilhões, 17,3% acima do terceiro trimestre. Nesse período, a disponibilidade de caixa encontrava-se em R$ 1,7 bilhão, aumento de 43,6%. Com isso, a dívida líquida foi a R$ 1,7 bilhão, com alavancagem (dívida líquida ante o Ebitda) de 3,32 vezes, um aumento de 0,21 pontos porcentuais.

A Iguatemi destacou ainda uma queda de 20,8% nas despesas, por outro lado os custos subiram 19,8% entre outubro e dezembro, ante o mesmo intervalo de 2019 “em virtude do aumento dos custos com áreas vagas e expansão dos negócios de varejo e do Iguatemi 365 [shopping virtual da empresa]”.

Teleconferência

A nova onda de maior isolamento social deve levar a empresa a analisar descontos “pontuais e cirúrgicos”, no entanto, não serão concedidos no mesmo volume de um ano atrás, início da pandemia, disse hoje a empresa.

Em teleconferência com analistas, o comando afirmou que, além disso, a Iguatemi não dará isenção de aluguel a lojista mesmo com as mudanças nas regras de circulação em certas regiões, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A isenção foi concedida no início da pandemia, em 2020.

A empresa entende que a situação atual não é comparável a de um ano atrás.

Sobre a hipótese de uma negociação para mudar os índices de reajuste de contratos, a Iguatemi rechaçou a ideia.

“Não há a menor chance de mudar índice de reajuste de contratos de aluguel. Quando ele virava negativo [o índice de inglação dos contratos] ninguém reclamava. Quando está no positivo, todo mundo reclama. Óbvio que vamos avaliar o IGP-M porque em alguns casos pode chegar a 30%, aí vamos avaliar caso a caso. Sabemos que cabe aqui apoio, mas não haverá troca de índice”, disse Cristina Betts, diretora financeira do grupo.

Pensando em investir na Iguatemi?

A Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. (anteriormente denominada La Fonte Empresa de Shopping Centers S.A.) foi constituída em 23 de maio de 1979 como uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada, tendo sido transformada em sociedade por ações em 11 de agosto de 1983. A Iguatemi é a empresa do Grupo Jereissati voltada para o segmento de shopping centers no Brasil, possuindo participação em empreendimentos que geram mais de 4.000 empregos diretos.

→ A Iguatemi é uma empresa brasileira que atua na concepção, no planejamento, desenvolvimento e na administração de shopping centers. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

Governança Corporativa

Iguatemi foi a primeira empresa full service do setor de shopping centers do Brasil a realizar uma Oferta Pública de Ações (Initial Puclic Offering – IPO), em 07 de fevereiro de 2007, aderindo já nesta época ao segmento de listagem de maior grau de governança corporativa da B3 (antiga BM&F Bovespa), o Novo Mercado.

Composição Acionária

Composição Acionária Nº de ações (mil) % do Total
Jereissati Participações 89.345.270 50,59%
Tesouraria 477.801 0,27%
Outros 86.788.507 49,14%
Total 176.611.578 100,00%

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da Iguatemi oscilaram entre a mínima de R$ 23,81 e a máxima de R$ 52,60. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em alta de 3,05%, negociada a R$ 31,47.

Confira o histórico da Iguatemi (IGTA3)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Médio Vol Médio Variação Variação %
1 Semana 32,79 33,58 29,28 31,16 2.948.220 -1,32 -4,03%
1 Mês 36,60 37,09 29,28 32,94 1.935.517 -5,13 -14,02%
3 Meses 39,24 40,24 29,28 34,64 2.050.481 -7,77 -19,8%
6 Meses 34,14 40,24 28,73 34,62 2.257.056 -2,67 -7,82%
1 Ano 51,89 52,60 23,81 34,31 2.279.984 -20,42 -39,35%
3 Anos 39,92 57,35 23,81 38,18 1.648.178 -8,45 -21,17%
5 Anos 24,71 57,35 22,61 36,94 1.347.212 6,76 27,36%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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