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IPCA-15 foi de 0,93% em março, maior resultado para um mês de desde 2015

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,93% em março e ficou 0,45 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de fevereiro (0,48%). Esse é o maior resultado para um mês de março desde 2015 (1,24%).

O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 2,21%, acima da taxa de 0,95% registrada em igual período de 2020. Este foi o maior IPCA-E para um primeiro trimestre desde 2016 (2,79%).

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,52%, acima dos 4,57% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2020, a taxa foi de 0,02%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito apresentaram alta em março. O maior impacto (0,76 p.p.) e a maior variação (3,79%) vieram dos Transportes, que aceleraram em relação ao resultado de fevereiro (1,11%). O segundo maior impacto veio de Habitação (0,71%), que contribuiu com 0,11 p.p. no resultado do mês.

Alimentação e bebidas desacelerou, passando de 0,56% em fevereiro para 0,12% em março, com impacto de 0,03 p.p. O único grupo em queda foi Educação (-0,51%), que havia apresentado alta de 2,39% no mês anterior. Os demais grupos ficaram entre as altas de 0,02% em Comunicação e de 0,55% em Artigos de residência.

A alta em Transportes foi em decorrência do aumento nos preços dos combustíveis (11,63%). O maior impacto individual no índice do mês (0,56 p.p.) veio da gasolina (11,18%), cujos preços subiram pelo nono mês consecutivo. Também foram verificadas altas nos outros combustíveis: etanol (16,38%), óleo diesel (10,66%) e gás veicular (0,39%).

Ainda em Transportes, os automóveis novos (0,99%), os automóveis usados (0,30%) e o seguro voluntário de veículo (2,57%) somaram 0,06 p.p. de impacto e contribuíram para a alta do grupo. No caso do subitem ônibus urbano (0,42%), a alta é consequência do reajuste de 8,70% no preço das passagens em Recife (7,14%), em vigor desde 7 de fevereiro.

O subitem trem registrou alta de 1,61%, influenciado pelo reajuste de 6,38% no preço da passagem no Rio de Janeiro (4,26%), a partir de 23 de fevereiro. No lado das quedas, os itens transportes por aplicativo (-2,38%) e passagens aéreas (-2,01%) apresentaram queda menos intensa em relação ao mês anterior (-9,16% e -2,54%, respectivamente).

Em Habitação, a maior contribuição veio do gás de botijão (4,60% e 0,05 p.p.), cujos preços subiram pelo 10º mês consecutivo. Os itens gás encanado (2,52%) e a taxa de água e esgoto (0,68%) aceleraram em relação ao mês anterior, quando registraram 1,19% e 0,45%, respectivamente.

No caso do gás encanado, houve um reajuste de 3,50% no Rio de Janeiro (2,10%), vigente desde 1º de fevereiro, e dois reajustes em Curitiba (19,04%): um de 8,07%, em vigor desde 1º de fevereiro, e um de 15,57%, a partir de 16 de fevereiro.

Já para a taxa de água e esgoto, houve reajustes em Fortaleza (5,77%), de 12,25%, a partir de 29 de janeiro; também em Curitiba (3,78%), de 5,11%, em vigor desde 5 de fevereiro.

Ainda em Habitação, a energia elétrica apresentou alta de 0,05%, frente à queda de 4,24% no IPCA-15 de fevereiro. Ao longo de todo o período do índice, vigorou a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$ 1,343 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. No Rio de Janeiro (-0,57%), houve reajustes de 4,66% e de 4,50% nas concessionárias, em vigor desde 15 de março.

No grupo Alimentação e bebidas (0,12%), os alimentos para consumo no domicílio caíram 0,03% após sete meses consecutivos de alta. Os destaques foram o tomate (-17,50%), a batata-inglesa (-16,20%), o leite longa vida (-4,50%) e o arroz (-1,65%). No lado das altas, as carnes apresentaram variação de 1,72%.

A alimentação fora do domicílio desacelerou, registrando 0,49% em março frente aos 0,56% de fevereiro, influenciada pelo lanche (0,64%) e pela refeição (0,33%). No IPCA-15 de fevereiro esses itens tiveram alta de 1,20% e 0,37%, respectivamente.

Em março, IPCA-15 subiu em todas as regiões pesquisadas

Todas as regiões pesquisadas apresentaram variação positiva em março. A maior alta foi na região metropolitana de Belém (1,49%), especialmente em função da gasolina (12,44%). A menor foi na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,52%), influenciado pelas quedas do tomate (-21,73%) e da batata-inglesa (-16,91%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 12 de fevereiro a 15 de março de 2021 (referência) e comparados aos vigentes entre 15 de janeiro a 11 de fevereiro de 2021 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

(Com informações do IBGE)

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