Os preços do petróleo caíram nesta quarta-feira devido às preocupações com a recuperação do mercado depois que a OPEP e seus aliados reduziram sua previsão de crescimento da demanda para 2021, embora as fortes atividades das fábricas chinesas tenham dado algum suporte.

No fechamento, o contrato do tipo Brent para junho fechou com perdas de 2,29%, a US$ 62,74 o barril na Ice londrina; o WTI para maio também recuou 2,29%, a US$ 59,16 o barril na Comex.

OPEP + reduziu sua previsão de crescimento da demanda de petróleo para este ano em 300.000 barris por dia (bpd), mostrou um relatório de seu painel de especialistas visto pela Reuters.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, juntos chamados de OPEP +, devem se reunir na quinta-feira para decidir sobre a política de produção.

A OPEP + está atualmente reduzindo a produção em pouco mais de 7 milhões de bpd em uma tentativa de sustentar os preços e reduzir o excesso de oferta. A Arábia Saudita acrescentou a esses cortes um milhão de bpd adicional.

O ministro do Petróleo do Kuwait, Mohammad Abdulatif al-Fares, expressou “otimismo cauteloso” hoje, de que a demanda global de petróleo vai melhorar à medida que os programas de vacinação COVID-19 ganham ritmo e a produção industrial se recupera.

A produção de petróleo da Opep subiu em março, à medida que a maior oferta do Irã contrabalançou as reduções de outros membros sob um pacto com aliados, revelou uma pesquisa da Reuters, um obstáculo para seus esforços de limitação de oferta se o impulso de Teerã for mantido.

Enquanto isso, dados do American Petroleum Institute mostraram um aumento maior do que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA. Os comerciantes estarão olhando os dados na quarta-feira do US Energy Information (EIA) para mais orientações.

Os preços do petróleo encontraram algum suporte, uma vez que a atividade manufatureira da China se expandiu no ritmo mais rápido em três meses em março, enquanto as fábricas aumentavam a produção após uma breve calmaria durante o feriado do Ano Novo Lunar.

(Com informações da CNBC)