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Bitcoin e outras criptomoedas registram queda de mais de 10% neste domingo (18)

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O bitcoin registrou queda de mais de 10% neste domingo (18), cotado aproximadamente a US$ 54,5 mil (cerca de R$ 304 mil), o menor valor da criptomoeda nas últimas três semanas.

Apesar de a razão exata para essa queda repentina não estar clara, sites especializados no mercado de criptoativos apontam que rumores de que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos planeja acusar organizações financeiras por lavagem de dinheiro com criptomoedas pode ter motivado a liquidação de bitcoins.

O movimento também afetou outras criptomoedas, como ethereum e XRP, que tendem a se mover conforme o bitcoin. As quedas são de 10% e 23%, respectivamente, marcando os maiores tombos dos ativos desde fevereiro.

Na quarta-feira (14), depois da corretora de criptomoedas Coinbase Global abrir capital na Nasdaq com uma avaliação de quase US$ 100 bilhões, o bitcoin atingiu seu maior valor na história: US$ 64.801 (cerca de R$ 362 mil).

Dois dias depois, porém, a principal criptomoeda do mercado chegou a cair mais de 4% após o banco central da Turquia proibir o uso de criptomoedas e ativos criptográficos para compras, citando possíveis danos “irreparáveis” e riscos nas transações.

De acordo com a decisão, as criptomoedas e outros ativos digitais baseados em tecnologia de registro distribuído (DLT, na sigla em inglês) não podem ser usados, direto ou indiretamente, para pagar por bens e serviços.

Na prática, a decisão pode paralisar o mercado turco de criptomoedas, que ganhou impulso nos últimos meses com investidores aderindo à recuperação global do bitcoin para buscar se proteger contra a queda da lira turca e a inflação que atingiu 16% no mês passado.

A febre que seguiu a listagem direta de Coinbase na semana passada acabou de forma súbita na manhã deste domingo, após rumores de uma provável escalada de retaliações do governo americano contra criptoativos forcarem a maior queda no preço do Bitcoin desde começo de fevereiro.

De acordo com cotações da Coinbase, a criptomoeda mais valiosa do mundo despencou até 15% apenas quatro dias depois de atingir um recorde. Por volta das 17h30, o Bitcoin derretia 7,9%, para US$56.045. Ethereum, a segunda maior criptomoeda, caiu até 18% e perdeu o piso de US$2.000 antes de reduzir as perdas. Binance Coin, XRP e Cardano caíram mais de 12% neste domingo. Dogecoin, o token começou como uma brincadeira, era o único ativo da classe que avançava entre as dez moedas mais populares.

A pancadaria no mercado cripto veio depois de uma semana inebriante para o setor, que viu o valor de todas as moedas ultrapassar US$2,25 trilhões na quinta-feira, um dia após a listagem direta da Coinbase na Nasdaq. A maior bolsa cripto dos Estados Unidos encerrou a semana avaliada em US$68 bilhões, acima da avaliação e mercado da Bolsa de Valores de Nova York, conhecida como NYSE. Mas é precisamente essa exuberância que deixa alguns investidores temerosos de que o mercado esteja passando por uma bolha – o que levaria países e bancos centrais a restringir atividade no setor.

Parte do movimento de queda no domingo na Ásia se deveu à especulação, surgida em fóruns e perfis de informação não convencional no Twitter neste domingo, de que há planos por parte do Tesouro dos EUA de acelerar a repressão à lavagem de dinheiro feita com ativos digitais. Os relatos, porém, atribuíam ao Tesouro americano uma investigação criminal – o que, em teoria, corresponderia única e exclusivamente ao Departamento de Justiça americano.

A crença de aceitação das criptomoedas entre os investidores e o público convencional tem impulsionado o rali do Bitcoin e dos tokens para níveis recordes ao longo dos últimos cinco meses. O interesse pela criptografia aumentou novamente depois que empresas do PayPal à Square começaram a permitir transações em Bitcoin, e bancos como Morgan Stanley e Goldman Sachs anunciaram acesso a cripto-serviços para seus clientes mais ricos. Mesmo assim, as preocupações persistem sobre a volatilidade e utilidade como método de pagamento desses ativos.

(Com informações da Reuters)

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