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Boletim Covid-19: Número de mortes no Brasil em 2021 já super 2020; SP registra queda de 26% nas internações por Covid-19 em um mês

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O estado de São Paulo registrou, no domingo (25), uma redução de 26,9% no número de internações por Covid-19 em comparação ao mês anterior. Os dados, da secretaria estadual de Saúde, apontam que hoje há 22.319 pacientes internados, sendo 10.556 em unidades de terapia intensiva (UTI) e 11.763 em enfermarias. Em 25 de março, havia 30.549 hospitalizados.

Apesar da redução, a taxa de ocupação dos leitos de UTI, que tratam casos graves da Covid-19, ainda é de 80,7% e na região metropolitana da capital é de 79% no estado. No sábado (24), academias, salões, restaurantes e bares foram reabertos na chamada “fase de transição” do Plano São Paulo. As medidas restritivas atuais devem durar até 1º de maio.

Sobre o momento atual, a secretaria de Saúde reforça que “é fundamental que, mesmo com a redução dos índices, que a população mantenha medidas de distanciamento, uso de máscaras e higiene das mãos”. Desde o início da pandemia, o estado de São Paulo registrou 2.834.321 casos e 92.693 óbitos causados pela Covid-19.

Número de mortes por Covid-19 no Brasil em 2021 já supera todo ano de 2020

O Brasil registrou 1.305 óbitos pela Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O número de novos casos foi de 32.572.

Com a atualização, 2021 já ultrapassou o total de 2020 em número de óbitos por conta do coronavírus. Só neste ano, o país reportou 195.848 mortes em decorrência da doença, ante as 194.949 vítimas de todo o ano passado.

É um número similar de vidas perdidas em menos da metade do tempo. Com isso, a média diária de mortes deste ano está em mais que o dobro do ano passado. Em 2020, considerados apenas os 290 dias entre o primeiro óbito nortificado (17 de março) e o último dia do ano, morreram, em média, 672,2 pessoas por dia em decorrência do coronavírus no Brasil.

Em 2021, são 1.703 pessoas morrendo a cada dia, em média, pela doença, considerados os 115 dias desde 1º de janeiro até este domingo, 25 de abril. Desde o início da pandemia, o Brasil conta um total de 390.797 mortes e 14.340.787 infectados.

São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia estão entre os estados brasileiros com índices mais altos de infectados e mortes causadas pela Covid-19.

O novo cronograma de entrega de vacinas contra Covid-19 divulgado pelo Ministério da Saúde no sábado reduziu em quase 30% a quantidade de doses de vacinas contra Covid-19 que seriam entregues ao país até abril, se comparado com previsão feita pela própria pasta no mês anterior —ainda sob o comando do então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.

Anteriormente, a expectativa era de que o país recebesse de janeiro até abril 102,7 milhões de doses de vacina. Na atualização do cronograma, contudo, o país vai receber no período 72,7 milhões de doses.
Somente em abril a previsão era de receber 47,3 milhões de doses. O governo, entretanto, vai receber 26,6 milhões de doses.

A gestão do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vem evitando apresentar dados detalhados sobre o cronograma de recebimento de vacinas contratadas. Mas, na última terça, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, deu prazo de cinco dias para o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestar. O STF responde a uma ação movida pela Rede Sustentabilidade.
Em entrevista coletiva no sábado, o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Otávio da Cruz, atribuiu a diferença à falta de insumos, e também por parte de laboratórios não terem recebido o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Em abril “a gente não teve a Covaxin entregue e tivemos alguns ajustes aí”, disse o dirigente, citando que a vacina russa Sputnik V não foi liberada para uso. Nesta segunda, a Anvisa vai avaliar um pedido de importação feito por estados e municípios desse imunizante.

Além disso, na terça, a expectativa é que se elejam os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), respectivamente, presidente e relator da CPI da Covid no Senado. Autor do requerimento de criação da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) deve ser escolhido vice-presidente do colegiado.
O governo Jair Bolsonaro tem minoria entre os 11 integrantes da CPI, que poderá ser usada para aumentar o desgaste do governo.

Segundo reportagem de O Globo, a Casa Civil enviou na quarta-feira um documento a 13 ministérios em que lista 23 possíveis acusações que serão feitas na CPI.

O texto trata de assuntos como a negligência na aquisição de vacinas, a promoção do tratamento precoce com medicamentos sem eficácia cientificamente comprovada, a falta de incentivo a medidas restritivas, a demora em enfrentar a crise no Amazonas e a militarização do Ministério da Saúde. Um dos temas é a acusação de que Bolsonaro teria pressionado que os ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich aprovassem o uso da hidroxicloroquina para tratar a Covid, apesar de sua eficácia não ter sido cientificamente comprovada.

No documento, a Casa Civil pede subsídios para fazer frente aos questionamentos esperados.

Além disso, o senador Randolfe Rodrigues pretende protocolar na terça um requerimento para convocar o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, a esclarecer essas declarações que fez em entrevista publicada pela revista VEJA. Ele falaria na condição de testemunha, isto é, não pode mentir em depoimento sob pena de cometer crime.

Na justificativa do requerimento, o senador citou o fato de o ex-secretário ter dito que o Ministério da Saúde “seria responsável pelo atraso das vacinas, e que participou ativamente dos esforços para viabilizar a compra da vacina da Pfizer“. Randolfe acrescenta que Wajngarten disse possuir “e-mails, registros telefônicos, cópias de minutas do contrato, dentre outras provas para confirmar sua afirmação”.

O Brasil recebeu oferta da Pfizer para firmar contrato para aquisição de doses do imunizante ainda no ano passado, mas só formalizou a contratação recentemente —o primeiro lote, com 1 milhão de doses— será entregue na quinta-feira pelo laboratório norte-americano.

Abril é o mês mais letal desde o início da pandemia

Mesmo antes de terminar, o mês de abril deste ano já contabiliza mais mortes por Covid-19 no Brasil do que qualquer outro desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério da Saúde compilados pela CNN. Desde o primeiro dia do mês até o dia 25, foram registradas 69.282 vítimas de coronavírus no país.

Até então, março de 2021 era o mês mais letal, com 66.573 mortes. Somente janeiro deste ano, com 29.555 óbitos, seria o terceiro mês mais fatal em 2020, ficando atrás apenas de julho (32.881) e junho (30.280) do ano passado.

(Fonte CNN)

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