A Odebrecht, que hoje se chama Novonor, iniciou nesta semana conversas com possíveis compradores para sua fatia de 38,3% na Braskem (BOV:BRKM5), informa o Valor.
As negociações para a venda serão feitas com uma ampla gama de potenciais interessados, que vão desde companhias petroquímicas até fundos de private equity com experiência no setor, mas ainda não se sabe se haverá exclusividade para um único comprador na reta final do processo.
A expectativa é que a transação seja concluída em 2022. Em agosto de 2020, a Odebrecht, que é a maior acionista da petroquímica, contratou o Morgan Stanley como assessor para a venda de sua fatia na Braskem, cujo valor de mercado está em torno de R$ 34,4 bilhões.
Provisões de Alagoas e variação cambial geram prejuízo líquido de R$ 6,69 bilhões em 2020, alta de 139%
A petroquímica Braskem registrou prejuízo líquido de R$ 6,69 bilhões, avanço de 139% sobre o prejuízo líquido de R$ 2,79 bilhões em 2019. Segundo a empresa, a perda no ano foi em função, principalmente, das provisões referentes ao evento geológico de Alagoas no montante de R$ 6,9 bilhões e do impacto da variação cambial no resultado financeiro dada a depreciação do real frente ao dólar sobre a exposição líquida no montante de US$ 3,4 bilhões.
A receita líquida no ano todo foi de R$ 58,5 bilhões, alta de 12% sobre 2019.
Para o ano todo de 2020, houve prejuízo operacional de R$ 9,68 bilhões, o dobro do prejuízo de 2019.
O resultado operacional recorrente da companhia somou R$ 10,975 bilhões, incremento de 85% na comparação com 2019.