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Vale avalia realizar cisão da unidade de metais básicos e eventual IPO, como forma de agregar valor ao negócio

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A mineradora Vale (BOV:VALE3) avalia a opção de realizar um “spin off” (cisão) da unidade de metais básicos e uma eventual oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), como forma de agregar valor ao negócio, cuja demanda tem sido alavancada pelo mercado de transição energética.

A companhia já é uma das maiores produtoras globais de metais básicos, como níquel e cobre, importantes matérias-primas para a fabricação de baterias e outros componentes que atendem às indústrias de energias renováveis e carros elétricos.

O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou que a companhia sempre olha as opções que estão ao seu alcance e que atualmente a empresa já trabalha em um rearranjo de ativos, melhoria da produtividade e reposição de capacidade, tendo concluído recentemente a venda do deficitário VNC.

“Existe uma discrepância, que já existia no passado, de não percepção de valor de metais básicos dentro da Vale… claro que a gente olha essa opção (de realizar um ‘spin off’). A gente começou a analisar”, afirmou o executivo, ao participar de teleconferência com analistas de mercado sobre o primeiro trimestre.

“Temos que trabalhar nas fundações do negócio e estarmos prontos para as opcionalidades”, afirmou.

“As fundações… são projetos de reposição de capacidade…, que é importantíssimo para o negócio, inclusive se for fazer um IPO; os trabalhos de produtividade, que são obviamente necessários… e claramente a VNC, que a gente considera muito sucesso a saída de um ativo que obviamente não adicionava no portfólio.”

O executivo também destacou que a empresa se “vê de fato como uma das poucas empresas ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), ‘green’, com portfólio muito forte de produtos de todos os níveis, de todas as dimensões ligados ao carro elétrico”.

Os estudos vêm após a empresa ter concluído compromissos importantes para reparações e indenizações relacionadas ao rompimento de barragens em Minas Gerais nos últimos anos, com grande número de mortes e de danos ao meio ambiente.

A empresa chegou a avaliar em 2014 a realização de uma cisão da unidade de metais básicos para realizar um IPO, mas o tema perdeu força após o rompimento de barragem da Samarco –joint venture da Vale com a anglo-australiana BHP–, em novembro de 2015.

O vice-presidente-executivo de Metais Básicos, Mark Travers, ressaltou que a empresa tem hoje melhor “fundação” e “narrativa” para a realização da cisão do que tinha em 2014.

Vale supera estimativa e registra lucro de US$ 5,546 bilhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 2.220%

mineradora Vale registrou lucro líquido de US$ 5,546 bilhões, 2.220% em relação aos US$ 239 milhões do mesmo período de 2020. No trimestre anterior, a mineradora havia registrado ganhos de US$ 739 milhões.

Em reais, o lucro somou R$ 30,564 bilhões no primeiro, ante R$ 984 milhões no mesmo período de 2020.

Segundo a empresa, o lucro ficou acima principalmente devido a (a) despesas de Brumadinho, (b) encargos de impairment nos ativos dos negócios de Níquel e Carvão, ambos no 4T20, e (c) maior resultado financeiro, apesar do impacto da desvalorização cambial do Real em 9,6% na marcação a mercado de nossas posições de derivativos. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo menor EBITDA ajustado proforma.

Informações Reuters

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