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Petróleo fecha em alta com perspectiva de superabundância do Irã diminuindo

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Os preços do petróleo se estabilizaram nesta terça-feira, mas estiveram perto das altas de uma semana, depois de saltar mais de 3% na sessão anterior, com os investidores moderando as expectativas de um retorno antecipado do exportador de petróleo Irã aos mercados internacionais de petróleo.

O petróleo Brent para agosto agosto fecha em alta de 0,18% na Ice, a US$ 68,49; WTI para julho fechou em alta 0,03%, a US$ 66,07, na Nymex.

As negociações indiretas entre os Estados Unidos e o Irã devem ser retomadas em Viena nesta semana. As negociações ganharam outra vida depois que Teerã e a agência nuclear da ONU prorrogaram um acordo de monitoramento sobre o programa atômico do país do Oriente Médio.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse no domingo que os Estados Unidos ainda não viram se o Irã se moverá para cumprir seus compromissos nucleares para que as sanções sejam removidas, mesmo com as negociações em andamento mostrando progresso.

“Parece que o mercado não espera mais que o acordo nuclear entre os EUA e o Irã seja restabelecido em um futuro próximo ou, portanto, que as exportações de petróleo iraniano retornem rapidamente ao mercado global”, disse o Commerzbank em uma nota.

Ainda assim, a recuperação global da pandemia COVID-19 é irregular, indicando uma perspectiva mista para a demanda de petróleo.

Partes da Europa e dos Estados Unidos estão registrando menos infecções e mortes, levando os governos a aliviar as restrições, mas em outras áreas, como a Índia – o terceiro maior importador de petróleo do mundo – as taxas ainda são altas.

As novas infecções por coronavírus na Índia aumentaram em 222.315, dados do governo mostraram na segunda-feira, o maior aumento em 24 horas do mundo, embora os números tenham caído de mais de 400.000 no início deste mês.

A economia alemã encolheu mais do que o esperado no primeiro trimestre, à medida que as restrições relacionadas ao coronavírus estimularam os moradores a colocar mais dinheiro do que nunca em poupanças, mostraram dados nesta terça-feira.

(Com informações da CNBC e Reuters)

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