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Os preços do petróleo subiram mais de 1% nesta quarta-feira, colocando os contratos no caminho de seu maior fechamento em quase oito semanas, com as exportações de petróleo dos EUA despencando e com sinais de rápida recuperação econômica e previsões otimistas para a demanda de energia.
O petróleo do tipo Brent para julho fechou em alta de 1,12%, a US$ 69,32 o barril na Ice londrina. Já o contrato do tipo WTI para junho subiu 1,22% no fechamento, a US$ 66,08 o barril na Nymex.
Mais cedo, a União Europeia elevou a projeção de crescimento do PIB indicando recuperação mais rápida. Em cenário de escalada do dólar, que reagiu ao CPI americano apontando alta de inflação. Entre os indicadores do dia, o DoE mostrou queda de 426 mil nos estoques de petróleo nos EUA na última semana, ante previsão de recuo de 2,2 milhõess.
A AIE reduziu previsão de aumento da demanda global pela commodity para 5,4 milhões de bpd em 2021 e informou que a oferta global de petróleo subiu 330 mil bpd em abril, para 93,4 milhões de bpd. Já os estoques da OCDE caíram 25 milhões de bpd em março, para 2,95 milhões de bpd.
Ontem, a Opep disse esperar que a demanda aumente 5,95 milhões de bpd este ano, inalterada em relação à previsão do mês passado. No entanto, cortou sua previsão de demanda para o segundo trimestre em 300.000 bpd devido ao aumento das infecções por COVID-19 na Índia.
Dados do grupo da indústria American Petroleum Institute mostraram que os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram 2,5 milhões de barris na semana até 7 de maio, de acordo com duas fontes do mercado, um pouco menos do que o esperado.
A redução veio antes que o Oleoduto Colonial fosse atingido por um ataque cibernético na sexta-feira passada, que forçou o fechamento do oleoduto, que transporta mais de 2,5 milhões de barris por dia de combustível.
