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Banco ABC Brasil (ABCB4): lucro líquido recorrente de R$ 122,4 milhões, alta de 51,1%

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O Banco ABC Brasil registrou lucro recorrente de R$ 122,4 milhões no primeiro trimestre de 2021, uma alta de 51,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 15,5% ante o quarto trimestre de 2020. A margem financeira bruta ficou em R$ 315,9 milhões, com altas de 23,7% e 5,4%, respectivamente.

A receita de serviços teve aumento anual de 46,1%, a R$ 76,1 milhões. Já as despesas administrativas e de pessoal subiram 5,6%, a R$ 92,9 milhões.

A carteira de crédito expandida encerrou março com saldo de R$ 35,485 bilhões, crescimento de 3,2% em relação ao trimestre anterior e de 14,1% em 12 meses.

As despesas de Provisão de Devedores Duvidosos (PDD) ficaram em R$ 54,6 milhões, com queda de 34,4% no trimestre e 10,8% no ano. A inadimplência se situou em 0,3%, de 0,5% e 1,0%.

O retorno (ROAE) recorrente foi de 11,3% no primeiro trimestre, de 10% no quarto trimestre de 2020 e 8% no primeiro trimestre daquele ano. O índice de Basileia do ABC ficou em 15,9%, de 16,9% e 14,6%, na mesma base de comparação.

Os resultados do Banco ABC Brasil (BOV:ABCB4) referente suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 14/05/2021. Confira o Press Release completo!

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A decisão do ABC Brasil de passar a trabalhar com empresas de médio porta, há dois anos, vem se mostrando acertada. Essa carteira teve crescimento anual de 163% no primeiro trimestre e ajudou no resultado do banco, que subiu 51,1%, a R$ 122,4 milhões.

Essas empresas médias, com faturamento entre R$ 30 milhões e R$ 300 milhões, já representam 6,3% da carteira total do ABC, com uma fatia de R$ 2,2 bilhões, sendo que o volume geral é de R$ 35,5 bilhões. O guidance oficial desta carteira para 2020 é expansão de 45% a 55% e, se ele for cumprido, a fatia das empresas “middle” ficaria entre 7,5% e 7,7% do total.

“Nossa toada tem sido de aumentar a margem com clientes, graças à estratégia para o middle market, que tem spreads maiores, além de serviços relacionados”, conta o vice-presidente de relações com investidores do ABC, Sergio Borejo. A margem financeira bruta ficou em R$ 315,9 milhões no primeiro trimestre, com altas de 23,7% em 12 meses e 5,4% no trimestre.

De acordo com Borejo, a expectativa é que a carteira total, que teve alta anual de 14,1%, continue se expandindo em um ritmo forte, à medida que a vacinação avança e favorece uma reabertura maior da economia. A inadimplência caiu para 0,3% em março, de 0,5% em dezembro e 1,0% em março do ano passado. E não há nenhum sinal de deterioração significativa da qualidade dos ativos por enquanto.

“Um índice de inadimplência de 0,3% realmente é muito baixo. Se ela voltasse para um patamar mais próximo dos nossos parâmetros, entre 0,7% e 1%, não seria nada fora do normal, mas por enquanto não estamos vendo nenhum aumento de inadimplência, nossa carteira é muito saudável”, comenta o vice-presidente.

O banco deve receber em breve uma autorização para abrir uma corretora de seguros e está em fase piloto para a concessão de crédito consignado privado, visando os empregados das empresas que atende. “Queremos ter uma proposta de valor que torna a vida do cliente o mais tranquila possível, ser um facilitar no seu dia a dia. Muitas empresas dão um bem em garantira em algumas linhas de crédito e precisam fazer um seguro desse bem, então faz sentido a gente ter essa corretora”, exemplifica.

A receita de serviços teve alta anual de 46,1%, a R$ 76,1 milhões. A linha também foi impulsionado pelo bom desempenho da unidade de banco de investimento, que se beneficiou do grande número de emissões de dívida no primeiro trimestre, enquanto tem várias ofertas de ações no pipeline que podem trazer bons resultados nos próximos períodos. “Acreditamos que será um ano muito bom em banco de investimento, que voltaremos para os patamares de antes da pandemia”.

VISÃO DO MERCADO

Planner 

A Planner também destaca que a empresa continua operando de forma conservadora, com reforço do seu nível de provisionamento, registrando um crescimento de 152% da PDD (provisão para devedores) para R$ 307 milhões.

Já no primeiro trimestre, as despesas com PDD somaram R$ 55 milhões com queda de 34% em base trimestral e de 11% em relação a igual trimestre de 2020.

“Em nosso cenário base, no contexto de crescimento da carteira de crédito em dois dígitos, a margem com clientes deve permanecer em trajetória de expansão, ao mesmo tempo em que se espera a redução das despesas de provisão em patamar próximo à média do ciclo de crédito, a recuperação da receita de serviços e melhora de rentabilidade”, destacou o analista.

A Planner tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 20,00…

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