ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Banco do Brasil (BBAS3): lucro líquido de R$ 4,9 bilhões no 1T21, alta de 44,7%

LinkedIn

O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 44,7% maior que os R$ 3,4 bilhões reportados em igual período de 2020 e 32,9% superior ao resultado obtido nos últimos três meses do ano passado.

“O lucro recorde para um trimestre é resultado de uma estratégia corporativa que buscou o aumento da eficiência, o controle rigoroso das despesas e o crescimento sustentado do crédito, com foco em linhas de maior retorno”, disse o recém-empossado presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, em mensagem transmitida com material de divulgação do balanço.

O resultado veio mesmo em um cenário turbulento para a instituição financeira do ponto de vista de gestão. Depois de o BB anunciar uma forte reestruturação de seu quadro, com demissões, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e forçou a demissão do executivo André Brandão, ex-HSBC, que havia sido selecionado para o cargo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

A carteira expandida avançou 2,2% e alcançou R$ 758,3 bilhões ao fim de março, saldo 4,5% superior ao verificado um ano antes.

As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa, conhecidas pela sigla PDD, foram de R$ 2,536 bilhões, no primeiro trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando o BB reforçou as provisões em R$ 2,04 bilhões, por conta da crise que se anunciava diante da pandemia que chegava ao País, as despesas com PDD caíram 54,2%.

O índice de cobertura sobre os empréstimos com atraso acima de 90 dias cedeu 10 pontos porcentuais em relação ao trimestre anterior, mas continua confortável, em 328,2%. A inadimplência nessa faixa de atraso ficou em 1,95%, com ligeira oscilação positiva em relação ao fim de 2020.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL) ficou em 14,8%, no primeiro trimestre deste ano, 3,4 pontos porcentuais maior do que no trimestre anterior e 3,7 pontos acima da rentabilidade registrada em igual período de 2020.

Os resultados do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 06/05/2021. Confira o Press release na íntegra!

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI ressalta que o lucro líquido reportado pelo Banco do Brasil bate as expectativas do mercado em 20%, e que o resultado foi impulsionado pela redução de provisões. O Bradesco afirma que os papéis do Banco não estão caros, mas diz não enxergar potenciais gatilhos para uma reavaliação, ao menos no curto prazo.

Bradesco BBI mantém preço-alvo em R$ 44, com recomendação neutra.

Morgan Stanley

O Morgan Stanley destacou que os resultados foram impulsionados por provisões mais baixas, mantendo recomendação overweight (expectativa de valorização acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 50, frente aos R$ 29,21 de fechamento na quinta.

XP Investimentos

A XP destaca que o banco superou o consenso em 23% e estimativas em 16%. “Embora elevado, o número foi fortemente impulsionado por menores provisões, que não acreditamos ser sustentável ​​nos próximos trimestres”, avaliam os analistas Marcel Campos e Matheus Odaguil.

De acordo com os analistas, no geral, os próximos trimestres devem ser impulsionados pelo consumo de cobertura ou por resultados mais baixos, e estão fortemente favoráveis ​​ao primeiro devido a maiores rendimentos de dividendos em um banco com índice Tier I de 17%. A XP acredita que os múltiplos do banco sejam atrativos com 4,2 vezes a relação de preço sobre o lucro, enquanto operacionalmente o banco segue defendido com boas taxas de cobertura/adequação de capital e uma carteira defensiva.

A XP Investimentos mantém recomendação de compra e preço alvo de R$ 46,00.

Deixe um comentário