A Previ (caixa de previdência dos empregados do Banco do Brasil) informou a renúncia de seu presidente, José Maurício Pereira Coelho, com efeito a partir de 14 de junho.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BBAS3), nesta terça-feira (25).
O comunicado foi feito pela empresa nesta terça-feira (25). Confira o documento na íntegra.
“Nos quase três anos à frente da Entidade, José Maurício conduziu a Previ com segurança por cenários desafiadores, com resultados positivos durante toda a sua gestão”, afirmou um comunicado a Previ em seu site.
Não foi informado se um substituto foi nomeado para substituir o executivo.
Analistas de mercado atribuem a queda das ações do Banco do Brasil (BBAS3) nesta terça-feira à renúncia de José Maurício.
A Previ está entre os maiores fundos de pensão da América Latina com R$ 230 bilhões sob gestão.
Banco do Brasil (BBAS3): lucro líquido de R$ 4,9 bilhões no 1T21, alta de 44,7%
O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 44,7% maior que os R$ 3,4 bilhões reportados em igual período de 2020 e 32,9% superior ao resultado obtido nos últimos três meses do ano passado.
“O lucro recorde para um trimestre é resultado de uma estratégia corporativa que buscou o aumento da eficiência, o controle rigoroso das despesas e o crescimento sustentado do crédito, com foco em linhas de maior retorno”, disse o recém-empossado presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, em mensagem transmitida com material de divulgação do balanço.
O resultado veio mesmo em um cenário turbulento para a instituição financeira do ponto de vista de gestão. Depois de o BB anunciar uma forte reestruturação de seu quadro, com demissões, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e forçou a demissão do executivo André Brandão, ex-HSBC, que havia sido selecionado para o cargo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
A carteira expandida avançou 2,2% e alcançou R$ 758,3 bilhões ao fim de março, saldo 4,5% superior ao verificado um ano antes.
As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa, conhecidas pela sigla PDD, foram de R$ 2,536 bilhões, no primeiro trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando o BB reforçou as provisões em R$ 2,04 bilhões, por conta da crise que se anunciava diante da pandemia que chegava ao País, as despesas com PDD caíram 54,2%.
O índice de cobertura sobre os empréstimos com atraso acima de 90 dias cedeu 10 pontos porcentuais em relação ao trimestre anterior, mas continua confortável, em 328,2%. A inadimplência nessa faixa de atraso ficou em 1,95%, com ligeira oscilação positiva em relação ao fim de 2020.