Confira os Indicadores Econômicos desta terça-feira (18/05/2021) - CPI da Covid, Taxa de Desemprego, IPC-Fipe…

Confira os principais indicadores econômicos de hoje, em destaque a CPI da Covid ouve o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo sobre a condução da diplomacia brasileira durante a crise sanitária provocada pela covid-19.

Brasil

• IPC-Fipe subiu 0,28% na segunda quadrissemana de maio

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,28% na segunda quadrissemana de maio, desacelerando em relação ao acréscimo de 0,35% verificado na primeira quadrissemana deste mês, segundo dados publicados nesta terça-feira, 18, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na segunda leitura de maio, seis dos sete componentes do IPC-Fipe avançaram menos ou aprofundaram deflação: Habitação (de 0,31% na primeira quadrissemana para 0,25% na segunda quadrissemana), Alimentação (de 0,66% para 0,49%), Transportes (de 0,49% para 0,48%), Despesas Pessoais (de -0,62% para -0,64%), Saúde (de 1,75% para 1,66%) e Educação (de 0,03% para 0,02%).

• CPI da Covid ouve o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo

A CPI da Covid ouve o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo sobre a condução da diplomacia brasileira durante a crise sanitária provocada pela covid-19.

Segundo ele, ao ser questionado pelo relator da comissão, Renan Calheiros, o ex-ministro disse que sua demissão não teve relação com a questão das vacinas.

“Certamente não à questão de vacinas”, sustentou.

Araújo disse ainda que o ministério das Relações Externas fez um trabalho conjunto com o da Saúde, notando que não atuou de maneira “avulsa” à frente da Pasta, mas sempre em coordenação com outros órgãos federais.

Ele indicou ainda que manteve contato com tratativas com a Índia e a China, além do Reino Unido, na questão dos imunizantes contra a covid-19. “China e Índia são os países que mais têm cooperado com o Brasil em vacinas”, destaca.

Zona do Euro

• PIB da zona do euro caiu 0,3% no primeiro trimestre do ano

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no primeiro trimestre caiu 0,3% na comparação com os três meses anteriores e regrediu 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2020, segundo dados da leitura final publicada pela agência de estatísticas Eurostat.

A leitura anterior mostrava queda de 0,6 em base trimestral, e baixa de 1,8% em termos anuais. No quarto trimestre de 2020, o PIB da zona do euro havia recuado 0,7% na comparação trimestral e 4,9% em base anual.

Na União Europeia (UE), o PIB teve queda de 0,3% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, 0,1 ponto percentual (pp) a menos que na leitura anterior, e regrediu 1,8% em relação ao primeiro trimestre de 2020, uma revisão para cima de 0,1 pp.

• Balança comercial da zona do euro registrou superávit de € 15,8 bilhões em março

A balança comercial dos países que compõem a zona do euro registrou superávit de € 15,8 bilhões em março, após saldo positivo de € 29,9 bilhões no mesmo mês de 2020. Os dados foram divulgados pela agência de estatísticas europeia (Eurostat).

O superávit de fevereiro resulta de € 212,1 bilhões em exportações, alta de 8,9% ante março de 2020, e € 196,3 bilhões em importações, crescimento de 19,2% na mesma base de comparação.

Reino Unido

• Taxa de desemprego no Reino Unido caiu para 4,8% em março

A taxa de desemprego do Reino Unido nos três meses terminados em março caiu para 4,8%, depois de ter registrado 5,1% no trimestre terminado em dezembro. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior houve queda de 0,3 pp, segundo dados do escritório federal de estatísticas do país, o National Statistics.

O número de pessoas desempregadas somou 1,623 milhão nos três meses até março, 121 mil a menos do que nos três meses até dezembro e 258 mil acima do total observado no trimestre até março do ano anterior.

Estados Unidos

• Construções de novas moradias nos Estados Unidos caíram 9,5% em abril

As construções de moradias nos Estados Unidos caíram 9,5% em abril ante março, para 1,569 milhão de unidades, pela taxa anualizada, ante 1,733 milhão de unidades no mês anterior, informou o Departamento de Comércio do país. Na comparação com abril de 2020 houve alta de 67,3%.

O mercado previa queda de 2,2% na construção de moradias em abril em base mensal, depois das 1,739 milhão de unidades originalmente reportadas para maio.

Considerando apenas os imóveis residenciais simples, que têm somente uma unidade, as construções somaram 1,087 milhão em abril pela taxa anualizada, caindo 13,4% em relação a marco, quando a taxa foi de 1,255 milhão. A construção de prédios que brigam cinco ou mais unidades de moradia atingiu uma taxa anualizada de 470 mil, aceleração de 4,0% ante maio.