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Equatorial (EQTL3): lucro líquido ajustado de R$ 401 milhões no 1T21, alta de 7,1%

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A Equatorial Energia registrou lucro líquido ajustado de R$ 401,0 milhões no primeiro trimestre de 2021, uma alta de 7,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A receita operacional líquida caiu 1,6% no período, para R$ 4,2 bilhões, na base anual.

O ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado trimestral teve alta de 1,1%, para R$ 1,0 bilhão, quando comparado com o mesmo período de 2020, beneficiado pela expansão do mercado nas distribuidoras e aumento da parcela B.

Segundo a companhia elétrica, o indicador foi impactado pelas regras do IFRS 15 aplicadas aos projetos de transmissão — o Ebitda nesses negócios foi menor devido à redução dos investimentos, já que os empreendimentos foram concluídos.

Desconsiderando efeitos não recorrentes, o Ebitda ajustado subiu 1,1% no trimestre, alcançando R$ 1,08 bilhão, beneficiado pela expansão do mercado nas distribuidoras do grupo e aumento da parcela B.

O volume total de energia distribuída da empresa aumentou 4,0%, totalizando 5.804 gigawatts-hora (GWh) no trimestre.

Os destaques do período foram os mercados do Maranhão, Piauí e Pará, com crescimentos de 5,4%, 5,4% e 3,7%, respectivamente.

A Equatorial destacou também a evolução conquistada nos indicadores de qualidade DEC (duração de interrupções de energia) e FEC (frequência de interrupções) em Alagoas, com redução de 9,7% no DEC (17,4h) e 2% no FEC (9,4 vezes) ante o quarto trimestre de 2020, além da redução do DEC no Pará (19,5h, -3,0%).

Os resultados da Equatorial (BOV:EQTL3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 12/05/2021. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

O presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, afirmou que a companhia elétrica continua buscando novas oportunidades de crescimento do portfólio, tanto dentro quanto fora do setor elétrico. “Seguimos numa forte agenda de crescimento, como verificado pelas nossas participações recentes em processo de concorrência”, disse, em teleconferência.

Miranda indicou que o grupo tem interesse em oportunidades em saneamento no Amapá e na Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), que deverá passar por um processo de privatização.

“Não estamos só reativos, com antecedência estudamos esses ativos. No momento que eles despertam interesse, temos todo um rito interno até decidir se vamos ou não [participar da concorrência]”.

Desde o ano passado, a Equatorial vem disputando uma série de leilões em saneamento. Participou de licitações no Espírito Santo, Alagoas e, mais recentemente, da concorrência de blocos da Cedae.

Questionados sobre a participação no leilão da Cedae, os executivos da companhia destacaram que as premissas usadas para as propostas oferecidas estavam “muito bem ajustadas”. “Estamos bem confortáveis com nossas análises. O Lote 3, de cara, vimos que não dava resultado. Nos outros, enxergamos [resultado], por isso chegamos naqueles valores”, disse Miranda.

Plano de virada da CEEE

Miranda avalia que o plano de virada (“turnaround”) do desempenho da CEEE, distribuidora recém-adquirida, deve ser facilitado por algumas características da área de concessão, como o perfil de renda dos consumidores. “É uma região menos complexa sob vários aspectos, considerando as nossas outras concessões. Tem maior renda média, menor percentual de baixa renda, isso pode facilitar nossa metodologia, o avanço na mudança da empresa”, disse.

O executivo reforçou que a companhia já tem planos estruturados para quando assumir o controle da CEEE. “Temos um plano de 100 dias, de ações ‘pré-entrada’, e depois outro de 100 dias para a virada. Isso está bem afinado”, comentou.

Miranda ainda comentou sobre uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para manter os direitos previdenciários dos empregados da CEEE. “É importante a derrubada dessa liminar, porque ela é condicionante para a transferência de controle”, afirmou.

Miranda disse que está otimista quanto à reversão da medida, destacando o impacto negativo que ela poderia ter sobre os processos futuros de privatização dos braços de transmissão e geração da CEEE. “Temos visto uma ação muito forte da Procuradoria Geral do Estado e do próprio governador [do Rio Grande do Sul] se movimentando nesse sentido, todos estão empenhados”.

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