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Neoenergia (NEOE3): lucro líquido de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre, alta de 75%

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A elétrica Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre, alta de 75% ante o mesmo período do ano passado.

O grupo Neoenergia atingiu a marca de 15,5 milhões de clientes depois da incorporação, em março, da distribuidora da Companhia Energética de Brasília (CEB). A empresa venceu o leilão de privatização da CEB em dezembro, com uma oferta de R$ 2,5 bilhões.

A distribuidora, que tem mais de 1,1 milhão de clientes, passou a se chamar Neoenergia Distribuição Brasília e agora faz parte do grupo que também controla a distribuidoras Coelba (BA), Cosern (RN), Celpe (PE) e Elektro (SP). A Neoenergia atua ainda na geração, comercialização e transmissão de energia elétrica.

A receita operacional líquida foi de R$ 8,58 bilhões, alta de 27% versus um ano antes.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – alcançou R$ 2,3 bilhões, com alta de 50% na mesma comparação.

Entre janeiro e março, a Neoenergia investiu R$ 1,8 bilhão, crescimento de 89% ante o primeiro trimestre de 2020. Segundo a companhia, foram investidos R$ 416 milhões em energia renovável, “um dos principais caminhos que a empresa acredita ser promissor para o futuro”.

“Mantivemos o nosso comprometimento e cumprimos o capex também previsto para o período, seguindo os investimentos alinhados ao nosso plano de negócios. O que representa, sem dúvida, um grande esforço em tempos de muitos desafios”, disse em nota o presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle.
No primeiro trimestre a empresa investiu R$ 873 milhões em distribuição. Outros R$ 477 milhões foram investidos no segmento de transmissão. O grupo tem 5,5 mil quilômetros de linhas de transmissão em desenvolvimento, incluindo lote arrematado no leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro.

Entre janeiro e março, o volume de energia injetado pela empresa foi de 18.508 gigawatts hora (GWh), aumento de 6,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2020. O índice mede a energia fornecida a clientes próprios e a concessionárias vizinhas, além de consumidores do mercado livre e perdas.

Uma das primeiras companhias do setor elétrico a aderir ao Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, a Neoenergia teve dois milhões de faturas de luz pagas por meio do sistema. Os clientes das distribuidoras do grupo passaram a poder usar a modalidade para quitação das contas de luz em novembro.

Como destaques dos primeiros meses do ano, a empresa ressaltou o início da operação da Neoenergia Distribuição Brasília e os avanços nas obras dos Complexos Eólicos Chafariz (PB) e Oitis (BA/PI), que seguem conforme cronograma previsto.

Os resultados da Neoenergia (BOV:NEOE3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 06/05/2021. Confira o Press release na íntegra!

Teleconferência

A elétrica Neoenergia, do grupo espanhol Iberdrola, estuda buscar novos contratos de energia para estender a vida útil da Termopernambuco, mas também não descarta a venda da térmica, disse nesta sexta-feira o presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle.

A companhia, que tem como estratégia focar em ativos renováveis, essencialmente solares e eólicos, considera que Termopernambuco tem “uma excelente performance operacional, com um custo muito eficiente de produção” de energia a gás.

“Estamos estudando todas essas alternativas, tanto de venda de energia, participando de leilão por demanda, (leilão de) reserva de capacidade e a potencialidade de desenvolver algum projeto adicional (para vender)”, disse Tagle, ao participar de conferência com analistas e investidores.

Segundo o executivo, já há um projeto, em fase de estudos para uma Termopernambuco 2, que a empresa não planeja desenvolver, mas que pode ser vendido na fase em que está.

“A possibilidade de venda (da usina) nunca é descartada, se temos uma boa oferta, nós temos que fazer rotação de ativos… Mas ainda não temos oferta sobre a mesa. Nosso objetivo é prorrogá-la nos próximos anos.”

O empreendimento tem a capacidade de gerar até 533 MW, segundo informações no site da companhia.

A usina mantém contratos de venda de energia elétrica (455 MW médios) para duas distribuidoras do Grupo Neoenergia por um período de 20 anos: Companhia Energética de Pernambuco – Celpe (390 MW médios) e Companhia de Energia Elétrica do Estado da Bahia – Coelba (65 MW médios).

Gás continua nos planos

Há ainda a chance de desenvolver algum tipo de parceria para um projeto adicional – Termopernambuco 2, no mesmo local – em que a Neoenergia seria a operadora da planta. Ruiz-Tagle, também não descartou que caso apareça uma boa oferta a usina possa ser vendida. “O objetivo é prorrogá-la nos próximos anos para manter o negócio no nível atual”, avisa.

O executivo descartou a entrada em setores como água e saneamento e se mostrou animado com os resultados já experimentados no pouco tempo em que a empresa está no comando da Neoenergia Distribuição Brasília (antiga CEB). Durante a teleconferência, Ruiz-Tagle contou que em menos de um mês, já foram feitas mil regularizações de perdas, R$ 4 milhões em receitas e já foi recuperada 50% da energia recuperada em 2020. As mais de duas mil negociações superam em sete vezes a média de janeiro e fevereiro. Também já foi fechado com o sindicato um acordo coletivo pelos próximos dois anos.

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