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Oi (OIBR4): prejuízo líquido de R$ 3,5 bilhões, recuo de 44,2% no 1T21

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A Oi, em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 3,504 bilhões no primeiro trimestre de 2021, queda de 44,2% em relação a perda obtida um ano antes, de R$ 6,253 bilhões.

A receita líquida total atingiu R$ 4,453 bilhões no período, 6,2% inferior ante igual intervalo de 2020.

O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – caiu 25,7% no trimestre, para R$ 1,139 bilhão na mesma base de comparação. A margem ebitda atingiu 25,6% ao final do trimestre, queda de 6,7 ponto percentual (pp) na comparação anual.

No Brasil, a receita líquida total, que inclui residencial, mobilidade, B2B e telefones públicos, foi de R$ 4,395 bilhões no período, queda de 6,9% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

As Unidades Geradoras de receitas (UGRs) residencial alcançaram 10,402 milhões no período, queda de 3,3% na base anual.

A Oi finalizou março com uma dívida líquida de R$ 25,172 bilhões, aumento de 38,8% em relação ao mesmo período de 2020.

O caixa disponível fechou ao fim de março em R$ 3,02 bilhões, 52,0% menos do que um ano antes.

Os resultados da Oi (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4) referente suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 12/05/2021. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

A empresa de telecomunicações Oi sentiu os impactos da covid-19 no primeiro trimestre de 2021, principalmente em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a pandemia ainda estava no início, disse o presidente da companhia, Rodrigo Abreu.

“Conseguimos manter as métricas, também em mobilidade, com alguns custos impactados pela pandemia”, afirmou Abreu, durante teleconferência para apresentação dos resultados.

Segundo ele, os resultados de fibra ótica foram “excelentes”, com forte expansão e entrada no mercado de São Paulo, onde as vendas começaram em abril. O objetivo da Oi é conectar 5,2 milhões de casas com fibras. Atualmente, são quase 3 milhões, disse Abreu. Até o fim de 2021, o objetivo é ficar entre 3,5 milhões e 4 milhões de residências.

Quanto aos financiamentos, o executivo disse que a Oi está próxima de chegar às suas necessidades de 2021. “Vamos transformar a empresa para uma nova estrutura no ano que vem”, disse.

“No próximo ano, vamos ter mudanças significativas de custos”, afirmou Abreu. O foco, que vai além de iniciativas do passado, inclui programas de renegociação, eficiência energética e reajustes de capex e opex, enumerou.

Depois da conclusão da transição para a nova companhia no próximo ano, o fluxo de caixa deve ser positivo a partir de 2023, de acordo com as expectativas do principal executivo da Oi.

Entre as opções de financiamento da empresa, além das vendas recentes, que trarão R$ 27 bilhões em recursos adicionais, há alternativa de R$ 2,5 bilhões em debêntures conversíveis na Infra Co, que agora podem ser financiadas por investidores, além de empréstimo ponte pela venda da UPI móvel de até R$ 2,5 bilhões (ainda em negociação).

A Oi também cita linha de financiamento adicional de até R$ 2 bilhões, com flexibilidade de oferecer garantias.

VISÃO DO MERCADO

Santander

Na visão da instituição, os resultados, que serão divulgados hoje à noite, não devem impactar o preço das ações da companhia. No mesmo período um ano antes, o resultado negativo foi maior, de quase R$ 7 milhões.

“Embora apoiemos a estratégia da administração de desbloquear valor por meio da venda de ativos, acreditamos que o resultado para os atuais acionistas minoritários dependerá em grande parte do momento do fechamento das vendas de ativos (pendentes de aprovações regulatórias e antitruste) e do contrato final entre a InfraCo e a empresa restante”, diz o Santander, em relatório.

A Oi decidiu vender o controle de seu ativo de fibra, InfraCo, a fundos do BTG Pactual e da Globenet, desenhando uma futura rede neutra, com isonomia e governança.

O banco estima um crescimento anual de 5% para o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), fechando março a R$ 1,551 bilhão. “Prevemos uma desaceleração sequencial no crescimento da receita em 5% ano a ano”, afirma o banco.

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