A Simpar, declarou vencedora a proposta apresentada pelo Consórcio Grãos do Piauí, cujo controle é detido por sua controlada CS Brasil por meio de 64% de participação, referente à concessão para prestação dos serviços públicos de conservação, recuperação, manutenção, implantação de melhorias e operação rodoviária da Transcerrados.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:SIMH3) na sexta-feira (28).  Confira o documento na íntegra.

O grupo fez uma oferta de R$ 2,309 milhões, que representa um desconto de 1,5% nas contraprestações, que serão pagas mensalmente pelo governo à concessionária.

 O investimento na Transcerrados faz parte da estratégia da Simpar de desenvolver na CS Brasil, um portfólio de negócios através de concessões com foco na prestação de serviços de longo prazo, cujas receitas sejam resilientes e diversificadas no que tange aos serviços, segmentos e localidades, e apresentem perspectivas de aumento de volume em setores estratégicos no Brasil, como agronegócio, mineração e saneamento.

Dessa forma, reforçamos o portfólio da CS Brasil iniciado pelas concessões dos terminais portuários de Aratu assinadas em maio de 2021, buscando oportunidades apresentadas pela agenda de privatizações e parcerias público-privadas do país que estejam alinhadas ao nosso comprometimento com a disciplina na alocação de capital e na expansão dos retornos, suportada por uma estrutura com os mais altos padrões de governança.

VISÃO DO MERCADO 

Bradesco BBI 

O Bradesco BBI espera que a CS Brasil supere a guidance de taxa interna de retorno de 15% para a Rodovias Transcerrados e que ela fique em 16,7%, com uma redução do investimento de 15% e uma presunção conservadora de que 25% do plano de investimento seja financiado pelo BNDES. Na avaliação do banco a Transcerrados pode adicionar R$ 0,30 por papel SIMH3.

Bradesco BBI mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 72,00…

Simpar (SIMH3): lucro líquido de R$ 203,8 milhões no primeiro trimestre, alta de 145%

Grupo Simpar, voltado para locação de carros e logística, registrou um lucro líquido ajustado de R$ 203,8 milhões no primeiro trimestre de 2021, o que representa um crescimento de 145% na comparação com o mesmo período do ano passado e uma retração de 5,2% em relação ao quarto trimestre.

A companhia apurou receita líquida de R$ 2,6 bilhões, crescimento de 11,2% ante o mesmo intervalo de 2020. Do total, R$ 2,2 bilhão são referentes à venda de serviços, que avançaram 30,3% no comparativo anual, e R$ 391 milhões relacionados à venda de ativos, com redução de 39,5% no mesmo período de análise.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 733,7 milhões nos primeiros três meses deste ano, número 30,6% acima do reportado no primeiro trimestre de 2020 e 4,8% maior que o do trimestre passado.

Em relatório da administração, a Simpar informou que realizou uma profunda “mudança” estrutural em seu perfil de amortização de dívidas, alongando o prazo médio da dívida líquida para 8,4 anos no primeiro trimestre, ante 4,3 anos no quarto trimestre de 2020.