O Conselho de Administração da Suzano aprovou a realização de investimento para a construção de uma nova planta de produção de celulose, com capacidade nominal de 2.300.000 toneladas de celulose de eucalipto por ano, a ser localizada no município de Ribas do Rio Pardo, no estado do Mato Grosso do Sul, denominado como Projeto Cerrado.

O fato relevante foi feito pela companhia  (BOV:SUZB3), nesta quarta-feira (12).Confira o comunicado na íntegra.

O Projeto terá um investimento de capital industrial estimado de R$ 14,7 bilhões, cujo desembolso estará distribuído entre os anos de 2021 e 2024.

A Companhia estima que a nova planta entre em operação no primeiro trimestre de 2024.

A aprovação e a efetiva execução do Projeto Cerrado estão sujeitas ao compromisso da Companhia com a disciplina financeira, mantendo conformidade com os parâmetros estabelecidos na Política de Endividamento da Suzano e à conclusão da negociação da aquisição dos equipamentos e serviços necessários para a realização do Projeto, em condições satisfatórias, a serem posteriormente avaliadas e deliberadas pelo Conselho de Administração.

O Projeto será financiado pela posição de caixa da Companhia e a geração de caixa proveniente dos negócios correntes, podendo ser complementado com financiamentos, desde que as condições sejam atrativas em termos de custo e prazo.

O Projeto Cerrado representa um importante avanço na estratégia de longo prazo da Companhia, contribuindo para a ampliação de sua competitividade estrutural, o atendimento à demanda crescente de celulose de fibra curta e a evolução da Suzano em sustentabilidade – em especial ao que se refere a clima e resíduos, proporcionando um importante aumento de captura de carbono advindo da nova base florestal.

Além disso, a nova planta terá capacidade excedente de geração de energia renovável de aproximadamente 180 MW médio, sendo também considerada na indústria como livre de combustível fóssil – um novo marco da Suzano em ecoeficiência que evidencia seu compromisso com a sociedade e com o planeta.