A Unifique, segunda maior provedora regional de fibra óptica do país, quer lançar sua oferta pública inicial de ações (IPO) em junho e precificá-la no mês seguinte, afirma o Brazil Journal.
De acordo com a publicação, o IPO pode levantar algo em torno de R$ 1 bilhão, dinheiro que vai financiar a expansão da empresa, que concorre com grandes operadoras.
A oferta é coordenada por XP (líder), BTG e Itaú BBA. A captação, que será 100% primária, pode incluir uma parcela secundária, dependendo da demanda.
O IPO da Unifique será o primeiro de um provedor regional, mas há outras empresas que pretendem seguir esse caminho.
O IPO da Unifique é o primeiro de um provedor regional, numa fila que inclui a BrisaNet — o maior do setor e focado no Nordeste — e a EB Fibra, uma história de consolidação que começou com a compra da Sumicity pela gestora EB Capital.
Os provedores regionais estão buscando se capitalizar para competir num cenário em que as grandes operadoras começam a atacar o seu mercado.
Unifique protocola pedido de IPO
A operadora de telecomunicações Unifique protocolou o pedido de registro de sua oferta pública inicial de ações (IPO) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A oferta terá como coordenador líder a XP Investimentos, além da atuação do BTG Pactual e do Itaú BBA, terá a Morgan Stanley.
Segundo o prospecto preliminar enviado à CVM, a Unifique registrou lucro líquido de R$ 50,449 milhões em 2020, alta de 37,89% ante o ano anterior.
A companhia somou Ebitda de R$ 139,153 milhões, avanço de 65,23% em relação a 2019.