Após ampliarem alta mais cedo, atingindo cerca de +1,5% em reação à queda nos estoques de petróleo (7,614 milhões de barris na semana passada, ante consenso de -4,1 milhões) apontada pelo DoE, os contratos futuros de petróleo perderam um pouco do fôlego à tarde.
Permanece a expectativa de demanda alta com a vacinação acelerada no hemisfério norte e hoje, mais cedo, notícia da Opep+ cogitando discutir a redução dos cortes de produção em 500 mil bpd a partir de agosto foi bem recebida pois é menor que o esperado.
O petróleo tipo Brent para agosto encerrou a sessão em alta de 0,51%, a US$ 75,19 o barril na Ice; o WTI para o mesmo mês subiu 0,32%, a US$ 73,08 o barril na Nymex.
Os preços do petróleo têm avançado apoiados por cortes de oferta liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e como o afrouxamento das restrições ao novo coronavírus, o que aumenta a demanda pela commodity.
A demanda continua a superar a oferta”, segundo analista da Oanda, Sophie Griffiths. “Graças aos programas de vacinação bem-sucedidos, as economias estão reabrindo e a demanda por combustível está aumentando. A forte demanda está drenando os estoques, impulsionando os preços do petróleo para novos máximos de vários anos”.