O Banco Itaú anunciou nesta semana mais dois produtos de investimento ligados ao mercado de criptomoedas, aumentando a aproximação do gigante financeiro do criptomercado.
Segundo matéria do Valor Investe, o Itaú disponibilizou a seus clientes investimentos em um fundo de empresas de blockchain e um Certificado de Operações Estruturadas (COE) baseado nas ações da maior exchange de criptomoedas dos Estados Unidos, a Coinbase.
O fundo baseado em empresas baseadas em blockchain é chamado de Itaú Index Blockchain Ações DX IE e tem aplicações em 50 ações de empresas ligadas à tecnologia blockchain em 26 países do mundo.
As empresas atuam principalmente em cinco segmentos: tecnologia, comunicação, financeiro, consumo e matérias-primas. Entre as aplicações, há destaques do criptomercado como a MicroStrategy, uma das maiores investidoras de Bitcoin do mundo, que oferece serviços de tecnologia da informação em nuvem e em blockchain, ações da Coinbase, maior exchange dos EUA, e até protocolos de finanças descentralizadas, conhecidos como DeFi.
O fundo blockchain é indicado a investidores qualificados já que oferece 100% de exposição a ações deste tipo. A aplicação mínima é de R$ 1 e a administração do banco é de 0,8% ao ano.
Já a Coinbase foi a primeira exchange de criptomoedas a listar ações na Nasdaq, estreando com sucesso também entre investidores no Brasil. O Itaú fala sobre a empresa no lançamento:
“Pioneira do setor a estrear em bolsa e maior corretora de criptoativos do Ocidente, com 56 milhões de usuários e receita de US$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2021”.
O COE lançado pelo Itaú para investir na exchange permite que o investidor ganhe na valorização das ações da exchange mas mantenha o capital protegido em caso de desvalorização. Neste último caso, ele recebe de volta o valor investido – ou na pior das hipóteses as perdas ficam limitadas à atualização monetária e rendimentos com outras aplicações.
A captação dos produtos foi até esta quinta-feira às 12h, com operação de três anos e meio, ou seja, até dezembro de 2024. O Itaú diz que os investidores vão receber 100% da valorização da ação ou um “limitador de alta”, definindo a rentablidade máxima:
“Assumindo que as condições de mercado sejam tais que a rentabilidade máxima seja de 90%, o COE será emitido com a condição de rentabilidade máxima de 90% no vencimento”
Por Lucas Caram