Os contratos futuros de ouro fecharam estáveis, com viés positivo, em +0,06%, com o contrato de agosto cotado a US$ 1,777,80 a onça-troy na Comex.

O metal fecha a semana em alta, +0,80%, mas não conseguiu ultrapassar a marca dos US$ 1,800 e em junho queda é de 6,68%.

O ouro chegou a performar melhor mais cedo, reagindo à queda do dólar após o PCE, mas se acomodou com o DXY em +0,02% na altura do fechamento.

Dados anteriores mostraram que o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), a medida de inflação preferida do Fed, estava abaixo das expectativas em maio. Os dados também pesaram sobre o dólar, tornando o ouro mais barato para outros detentores de moeda.

Os preços do ouro registraram perdas acentuadas na semana passada, após a projeção de aumento das taxas do Fed já em 2023, levando a uma liquidação do ouro sem rendimento. Os preços se estabilizaram desde então, com sinais mistos do Fed.

Dois funcionários do Fed alertaram na quinta-feira que a inflação pode subir mais do que os formuladores de políticas esperavam no curto prazo. Eles falaram depois que o chefe do Fed, Jerome Powell, disse que a inflação não seria o único fator a determinar as decisões sobre as taxas de juros.

A platina avançou 0,9% para US$ 1.101,82 por onça, enquanto o paládio se manteve estável em US$ 2.640,26. A prata subiu 0,7% para US$ 26,12.

(Com informações da CNBC)