O Banrisul concluiu a apuração do cálculo de ajuste de preço previsto no contrato relativo à cessão dos serviços relacionados à folha de pagamento do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da outorga onerosa de direito de exclusividade, firmado em 17 de junho de 2016.
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:BRSR6) na sexta-feira (23). Confira o comunicado na íntegra.
O Banrisul pagou ao Estado, em 2016, o valor de R$ 1.250.638.220,00, em uma única parcela. O Contrato foi firmado pelo prazo de 10 anos, contados de 17 de junho de 2016.
Tendo em vista o Prazo do Contrato, foi previsto que o preço poderia ser ajustado, em função da variação da taxa SELIC e das projeções de inflação para o País, razão pela qual no 61º mês de vigência do Contrato, o valor correspondente ao prazo remanescente do Contrato seria avaliado e poderia sofrer ajuste caso a nova taxa de desconto apurada fosse inferior a taxa de desconto utilizada em 2016.
Desta forma, cumprido o período estabelecido no item 3 acima, foi dado início a apuração do cálculo de ajuste de preço pela área técnica do Banrisul. A aplicação dos parâmetros na fórmula de cálculo resultou em taxa de desconto inferior a utilizada em 2016, portanto, implicando em Valor Presente superior ao pago em 2016.
A diferença entre os dois valores presentes é a resultante do ajuste de preço. Assim, o valor do ajuste de preço apurado, conforme definido no Contrato, foi de R$ 48.780.920,33.
Este montante foi pago ao Estado na presente data, após a conclusão da formalização do termo aditivo ao Contrato, que refletiu as atualizações acima referidas. Por fim, o Banrisul informa que o presente cálculo foi alvo de validação por assessoria externa independente, a qual ratificou o valor apurado pela área técnica do Banrisul, conferindo segurança, credibilidade e garantindo independência à transação.
A empresa pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 12 de Agosto
Lucro líquido de R$ 278,9 milhões no 1T21, alta de 8,3%
O Banrisul registrou, no primeiro trimestre de 2021, lucro líquido de R$ 278,9 milhões, 8,3% acima do registrado no mesmo período de 2020, e rentabilidade anualizada de 13,2% sobre o patrimônio líquido médio. O desempenho do período reflete o menor fluxo de despesa de provisão para perdas de crédito, o crescimento da carteira de crédito rural e a redução das despesas administrativas.
Destaca-se, também, a ampliação da agenda ESG – Environmental, Social and Governance (em português, ASG – Ambiental, Social e de Governança).
O patrimônio líquido alcançou R$ 8,6 bilhões em março de 2021, aumento de R$ 512,2 milhões ou 6,3% em 12 meses.